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Estudando creio mais!

Tenho postado, com alguma frequência, a necessidade e importância de estudarmos as Sagradas Escrituras.
O mais engraçado, é que tenho ouvido comentários que revelam a incompreensão das pessoas quando alguém se dispõe a conhecer Deus, de maneira mais profunda, através da teologia.
É muito comum as pessoas realizarem um juízo de valor, no mínimo distorcido, quando alguém esta lendo livros sobre santidade, justificação, atributos de Deus, etc.
Perguntas como: Porque você está lendo isso? Quer virar pastor? (quando o questionado é um leigo) ou O cara lê muito, pensa muito, vai ser mais teólogo do que pastor (se referindo a um colega de estudo de seminário), demonstram uma faceta perigosa: o conhecer, estudar  Deus,  está "fora de moda".
Ora, nada mais errado do que isso!
Precisamos conhecê-lo, para podermos saber como viver de forma digna e que lhe seja seja agradável (Cl 1:10), sendo recomendado pelo apóstolo Pedro como algo a ser trabalhado (2Pe 1:5-8), sendo o conhecimento de Deus o agente motor da prudência (Pv 9:10).
Não é preciso ser pastor, seminarista, evangelista ou missionário para ter que estudar teologia. É um dever de todo cristão!

Leia também: http://tempora-mores.blogspot.com/2010/09/carta-uma-jovem-crente-em-territorio.html
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Confissão de um Mentecapto!
Alfredo de Souza 

Odeio Teologia! Não quero nem saber!
Odeio discussões sobre soberania;
Odeio que falem da liberdade delirante.
Quero ser livre para ser estouvado!
Quero ser livre para ser raso!
Quero ser livre, longe da certeza!
Quero ser livre para a mente ser tesa!
Livre da Lei, livre da consciência.
Livre do saber, livre da reflexão,
Livre da Teologia, livre do saber.
Afinal, para que Teologia?
Prefiro o humanismo aloucado da teopraxia que nada responde;
Prefiro a verborragia dos clichês, da superficialidade daquilo que não sei;
Prefiro criticar por criticar pela defesa desatinada;
Prefiro o acho profundo a achar profundidade;
Quero criticar repleto de ingenuidade;
Somente criticar na crise da incautice do “nada sei e nem quero saber”!
Nada melhor do que ser inoculado pelo liberalismo;
Que injeta sem dor, sem sentido, sem nada;
Confissão do nada; fé de nada que muito exala o manhoso aroma,
Transformando minha confissão na confecção mesquinha.
Pois o que quero é encharcar a minha fé nas águas salobras de uma lagoinha;
Quero ser novo, quero ser neo, quero ser fogo!
Sentir o gosto das chamas que me enganam por que gosto.
Fogo que queima a lucidez, fogo que queima o saber, fogo que queima a Lei.
É por isso que eu odeio Teologia! E por que odeio tanto?
Odeio Teologia se tenho que ponderar; odeio Teologia se tenho que ler;
Odeio Teologia se tenho que examinar; odeio Teologia se tenho que escrever;
Odeio Teologia se tenho que lutar; odeio Teologia se tenho que amadurecer;
Odeio Teologia se tenho que pensar! Odeio Teologia se inteligente me tornar!
Odeio Teologia, quero ser insensato! Odeio Teologia, quero ser raso!
Odeio Teologia! Não quero nem saber!
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Sugestão de leitura:

 




Editora: Aliança bíblica Universitária do Brasil



O Falso Convite do Evangelho Atual - John MacArthur Jr.

 

Existe uma compreensão equivocada de que a escolha entre Cristo e os falsos deuses é a escolha entre o desejo de ir para o inferno ou o desejo de ir para o céu. Tenho ouvido pregadores dizerem que o caminho estreito é o caminho do Cristianismo, escolhido por aqueles que desejam ir para o céu e o caminho largo é aquele que as pessoas escolhem quando se contentam em ir para o inferno. Porém, esses pregadores estão mal-informados ou confusos. Não se trata de um contraste entre piedade e Cristianismo de um lado, e a população descrente, luxuriosa, indecente e pagã alegremente a caminho do inferno do outro lado. E um contraste entre dois tipos de religião, ambos os caminhos com o aviso: "Este é o caminho para o céu". Satanás não coloca um sinal indicando: "Inferno — Próxima entrada". Esse não é seu estilo. As pessoas que entram pelo caminho largo pensam que ele as levará para o céu.

Atitude de Mentes Estreitas

Em Mateus 7.13,14, Jesus mencionou o portão estreito duas vezes e o portão largo apenas uma vez. Da encruzilhada, ambos os caminhos parecem levar à salvação. Ambos prometem a estrada para Deus, para o reino, a glória, as bênçãos, o céu. Porém, só um dos caminhos realmente chega lá.

A principal característica do caminho da vida apontado por Jesus foi sua estreiteza. O caminho largo tinha todos os tipos de tolerância pelo pecado, por leis além da lei de Deus, e por padrões abaixo e além dos padrões de Deus. Todo sistema religioso construído pelo homem faz parte do cenário do caminho largo. Porém, Jesus não procurou maneiras de conciliação ou de acomodação. Ele disse simplesmente: "E necessário deixar o caminho largo. Você precisa entrar pelo caminho estreito. Se você quiser entrar no reino, você tem de ir nesses termos".

Não é suficiente ouvir sermões sobre o portão; não é suficiente respeitar a ética; precisamos atravessar o portão. E não podemos ir a não ser que abandonemos nossa justiça própria, que nos vejamos como mendigos em espírito, lamentando os pecados, humildes diante de um Deus santo, não orgulhosos e cheios de si, famintos e sedentos por retidão, e não crendo que já a possuímos. O inferno estará cheio de pessoas que admiravam profundamente o Sermão do Monte. E necessário fazer mais do que isso. E necessário obedecer e agir.

Não podemos ficar do lado de fora e admirar o portão estreito, é necessário deixar tudo para trás e atravessá-lo. Aí está a auto-renúncia novamente. Atravessamos despojados de tudo. Mas isso não seria uma atitude motivada por uma mentalidade limitada? Isso quer dizer que o Cristianismo não abre espaço para pontos de vista opostos? Nenhuma tolerância compassiva? Nenhuma diversidade?

Exatamente isso. Não agimos dessa maneira por sermos egoístas ou orgu¬lhosos; agimos assim porque foi isso o que Deus nos mandou fazer. Se Deus tivesse dito que há 48 caminhos para a salvação eu pregaria e escreveria sobre todos eles. Mas não há: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos", relembra-nos Atos 4.12, nenhum outro nome senão Jesus.

No Evangelho de João, Jesus disse: "...Eu sou o pão da vida" (6.35); "...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (14.6); "...o que não entra pela porta no aprisco... é ladrão e salteador... eu sou a porta" (10.1,7). Paulo confirmou essas palavras em 1Timóteo 2.5: "Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem". Há apenas um: Cristo e somente Cristo. Esse é um ponto de vista limitado. Mas o Cristianismo é assim. E é a verdade. Temos de entrar nos termos de Deus e pelo portão prescrito por Deus. Cristo é o portão. O Deus Santo tem o direito de determinar as bases da salvação, e ele determinou que seja Jesus Cristo, e apenas ele. Podemos entrar somente por meio dele, pela fé.

Um de Cada Vez

Ele decidiu também que seu povo deve atravessar o portão estreito sozinho. Isso está implícito na passagem, o qual alguns comentadores dizem que é mais bem expressa pela idéia de catraca ou borboleta. Se você já foi a um zoológico ou a um jogo com um grupo de pessoas, todos provavelmente tiveram de passar por uma catraca. Quando todos se aglomeram no portão e estão com muita pressa tentando entrar ao mesmo tempo, é necessário compreender que passar por uma catraca não é algo que se possa fazer em grupo. É preciso passar um de cada vez. Assim é com o portão estreito. Atravessar o portão em direção ao reino de Cristo é uma jornada solitária.

Essa idéia é difícil de aceitar porque passamos a vida correndo com a multidão, fazendo parte do grupo, parte do sistema, obtendo a aceitação. Então, de repente, Cristo diz que teremos de passar por essa catraca sozinhos. Estar na igreja não faz de você um cristão, assim como estar numa garagem não o transforma num carro. Cada um deve ir a Cristo sozinho, num compromisso individual de fé penitente e de auto-renúncia. Isso é difícil.

Um Convite Falsificado

Sei que isso choca algumas pessoas, porque ouvimos o tempo todo que é fácil obter a salvação. "Apenas assine este folheto." "É só levantar sua mão!" "Venha à frente enquanto o coro canta mais uma estrofe!" "Apenas repita esta oração." "Convide Jesus a entrar em seu coração." Tudo soa muito simples. O único problema é que nenhuma dessas atitudes tem qualquer relação com a verdadeira salvação ou com atravessar o portão estreito. Esses tipos de convites sugerem que Jesus é um tipo de Salvador pobre e lamentável, esperando que tomemos a iniciativa de permitir que ele aja em nós. Isso subentende que a salvação depende da decisão humana, como se o poder que nos salva fosse o poder do "livre-arbítrio" humano.
Essa ênfase é um fenômeno caracteristicamente americano que teve início no século 19 com um advogado de Nova York transformado em evangelista, chamado Charles Finney. Ele foi o principal anticalvinista americano, insistindo em que as pessoas são salvas por um ato de pura força de vontade. Portanto, qualquer estratagema necessário para manipular essa vontade constitui num método essencial, porque qualquer coisa capaz de convencê-los a se decidirem ser salvos é legítima. Os fins justificam os meios. E, nesse caso, o manipulador "convite do altar" transformou-se no foco principal do seu evangelismo.

Até então, os evangelistas americanos eram, em sua maioria, calvinistas, isto é, criam que os pecadores são salvos por ouvir a mensagem do evangelho enquanto Deus o Espírito Santo os desperta de sua morte espiritual. Mas Finney escolheu um caminho diferente. Ele recorreu a apelos emocionais e ensinou que a salvação não exigia uma regeneração soberana por parte de Deus, mas apenas um ato de vontade humana. As pessoas iam à frente numa torrente sob a força de sua habilidade. Na grande maioria dos casos não havia uma conversão real; de fato, Finney mais tarde admitiu que seu ministério havia produzido em sua maior parte semiconvertidos ou "convertidos" temporários. Mas o espetáculo das multidões avolumando-se em direção ao púlpito era muito convincente.

Dwight Moody adotou a técnica de Finney e passou-a adiante para uma geração de evangelistas de estádio e líderes de ministério que ainda algumas vezes promovem fantásticos eventos públicos e manipulam as pessoas para que vão à frente.

De acordo com Jesus, é muito, muito difícil ser salvo. No final de Mateus 7.14, ele diz o seguinte sobre a porta estreita: "... são poucos os que acertam com ela". Não creio que ninguém jamais tenha escorregado e caído no reino de Deus. Isso é graça barata, crença fácil, Cristianismo dietético, uma abordagem superficial, emocional, avivalista: "Eu creio em Jesus!" "Ótimo, você é da família, entre!" Não. Os poucos que acham a porta estreita precisam procurar muito por ela e, então, atravessá-la sozinhos. É difícil encontrar uma igreja ou um pastor ou mesmo um cristão que possa nos orientar até ela. O reino é para aqueles que agonizam para entrar, cujos corações estão despedaçados pelo pecado, que lamentam humildemente, que estão com fome e com sede e esperam ansiosamente que Deus mude sua vida. É difícil porque você tem o inferno todo contra você. Uma das mentiras mais perversas de Satanás no mundo de hoje é a noção de que é fácil se tornar cristão. Não é fácil de modo algum. A porta que você precisa encontrar é muito estreita e você passa por ela sozinho, angustiado pelos seus pecados e ansiando ardentemente pelo perdão.

Alguém pode dizer que isso se parece com a religião do desempenho humano. Não é. Quando você chega a se sentir quebrado, ao reconhecimento de que, por você mesmo não conseguirá passar pela porta estreita, então Cristo derrama em você graça sobre graça para o fortalecer nessa entrada. Ao ser quebrado, seu poder torna-se o seu recurso. Nossa parte é admitir nosso pecado e incapacidade e rogar por misericórdia e poder do alto.

Nenhuma Bagagem

Não é possível passar por uma catraca com bagagem. Para atravessar a porta estreita que leva ao céu, você deixa para trás todas as posses e passa com as mãos vazias. Não é a porta dos auto-satisfeitos, que desejam carregar todas suas posses consigo, é a porta dos que renunciam a si mesmos, que abandonam toda justiça própria e autoconfiança. Rejeitando tudo o que já foram, deixam para trás o passado. De outra maneira, não poderiam atravessar a porta. Nem ninguém mais poderia.

O jovem líder rico chegou até a porta e perguntou a Jesus o que deveria fazer para entrar no reino. O Senhor disse-lhe para abandonar seu conjunto de malas Gucci e passar. Ele havia encontrado a porta que poucos jamais encontram, mas recusou-se a entrar porque era muito egoísta e egocêntrico para fazer o sacrifício que Jesus lhe pediu.
O ponto importante aqui é maravilhosamente expresso em Mateus 18.3, em que Jesus diz: "...se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus". A marca distintiva das crianças é fato de que são absolutamente dependentes dos outros e não alcançaram nenhum mérito próprio. Como afirma o escritor do hino: "Nada trago em minhas mãos, apenas à tua cruz me apego". Fé salvadora é mais do que um ato mental; é um desdém pelo próprio ser pecador, uma admissão de desmerecimento, um apelo desarmado: "Senhor, sê misericordioso para comigo, um pecador!" Não há nada de errado em levantar as mãos ou recitar uma pequena oração, mas à parte de uma verdadeira fé em Cristo isso não traz real salvação. Jesus exigiu uma estrita, difícil, radical, dramática admissão de pecaminosidade; um reconhecimento de que não somos nada e não temos nada que nos recomende diante de Deus. A fé começa quando nos lançamos à sua misericórdia para receber o perdão.

Arrependimento e Submissão

Para atravessar a porta estreita, devemos entrar com o coração arrependido pelo pecado, prontos a deixar o amor pelo pecado em favor pelo amor do Senhor. Quando João Batista preparava um povo para receber o Messias, eles iam para ser batizados porque queriam ter seus pecados perdoados. Para qualquer judeu, a preparação para a vinda do Messias e a prontidão para seu reino significavam purificar o coração de todo pecado.

Nós também devemos entrar pela porta estreita em absoluta submissão a Cristo. Ninguém pode ser regenerado, como Cristo indicou em Mateus 7, simplesmente acrescentando Jesus Cristo às suas atividades mundanas. A salvação não é um acréscimo, é uma transformação que leva a uma voluntária submissão à sua Palavra. Toda a mensagem de 1 João resume-se em que, se somos verdadeiramente redimidos, isso se manifestará numa vida transformada na qual confessamos os pecados, obedecemos ao Senhor e manifestamos amor por ele e pelos outros. O milagre divino de uma vida transformada revela verdadeira salvação, resultando num coração que deseja obedecer ao Senhor. Como afirmou Jesus: "...Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31).
Se alguém que se denomina cristão não pensa nem age como cristão, este não está no caminho que pensa estar. Provavelmente juntou-se ao bando que atravessa rapidamente a porta larga da falsa religião. Não demonstra nenhuma auto-renúncia: "Ei, traga toda a sua bagagem, toda a sua ambição pessoal, sua vontade, todos os seus desejos egoístas, sua imoralidade, sua falta de arrependimento e até sua relutância em submeter-se inteiramente à liderança de Cristo. Podem passar sem problema pela porta do amor à própria vida!" Muitos alegam ser cristãos, mas ainda são absolutamente indulgentes consigo mesmos. Estes nunca passarão pela porta estreita com toda essa bagagem. Embora talvez não saibam, estão na estrada larga da destruição.

Diante da Encruzilhada

Uma vez atravessada a porta larga, o grupo está todo lá e a vida é fácil: nenhuma regra, nenhuma moralidade rígida e muita tolerância e diversidade enquanto afirmamos que amamos a Jesus. Nesse caminho, todos os desejos do coração decaído são atendidos. Não há necessidade de humildade, nem de se estudar a Palavra de Deus. Nenhum esforço é absolutamente exigido, como um peixe morto flutuando rio abaixo, a corrente faz tudo. É o que Efésios 2.2 descreve como "o curso deste mundo". É a estrada larga onde "o caminho dos ímpios perecerá" (SI 1.6).

Contraste isso com o caminho estreito. A melhor tradução para a passagem de Mateus 7.13,14 seria um caminho "constrito". A palavra literalmente significa pressionar, ou estar confinado, como um lugar estreito sobre um precipício. Essa é a razão pela qual em Efésios Paulo nos diz que devemos andar de maneira circunspecta, com os olhos abertos sem nos desviarmos. É um caminho muito apertado, cercado de ambos os lados pela mão disciplinadora de Deus. A pessoa escorrega desse lado e logo - plaft! — tem suas juntas espirituais deslocadas. O mesmo acontece do outro lado. As exigências são firmes, estritas, refinadas e claras, não há lugar para qualquer desvio ou abandono. O desejo do nosso coração deve ser cumpri-las, sabendo muito bem que, quando falharmos, Deus nos disciplinará e, então, ele mesmo maravilhosa e amorosamente nos perdoará e nos colocará de novo de pé para cumprir sua vontade.

A escolha, então, é entre estes dois destinos: o caminho largo que leva à destruição e o caminho estreito que é o único caminho para o céu. Todas as formas de religião do desempenho humano - desde o humanismo e o ateísmo (a religião máxima do desempenho humano na qual o próprio homem é Deus) ao pseudocristianismo — terminarão no mesmo inferno. Como disse John Bunyan: "Para alguns, a entrada do inferno são os portais do céu". Que tremendo choque será para algumas pessoas. Do outro lado, o caminho estreito se abrirá numa bem-aventurança eterna. O caminho largo estreita-se num terrível fosso (abismo). O caminho estreito alarga-se nas eternas glórias do céu, a plenitude de uma indizível, eterna, brilhante comunhão de alegria com Deus que não podemos sequer imaginar.

Em Mateus 10.32,33 Jesus diz: "Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus". Você está desejoso de confessar o Cristo do Novo Testamento, que é o verdadeiro Cristo, e o evangelho proclamado por ele, que é o verdadeiro evangelho? Você está livre da vergonha para confessá-los aberta e publicamente? Ou você se envergonha dele e de suas palavras e conseqüentemente nega que ele seja aquele quem afirma ser ou que seu evangelho seja a mensagem verdadeira? Se o negar e se envergonhar dele; se a pregação da cruz é tolice para você, então está entre os que perecem.

Admiração não é suficiente. Dizer que aprecia a Cristo e o serve não é suficiente. Muitos no caminho largo admiram Jesus, mas não atravessaram a porta estreita. Não foram com o coração partido e contrito. Não chegaram esmagados pelo peso da lei de Deus com uma atitude penitente, admitindo sua verdadeira condição desesperada e condenada, clamando por salvação da única fonte: o Senhor Jesus Cristo.

O Senhor diz: "Se você não me conhece nos meus termos, eu não o conheço de maneira nenhuma. Se não veio com arrependimento e convicção de seu próprio pecado, em abandono de si mesmo com tal desespero que você grita por salvação e retidão do céu, qualquer que seja o custo, então você não passou pela porta estreita. Não veio humildemente buscando perdão, sabendo que não o merece". Você praticamente se envergonhou de Jesus e das palavras dele, e o encontrará envergonhado de você.

Ninguém pode trazer o seu mundo e entrar pela porta estreita.

Da Eleição Celestial

Como saber se sou eleito? Simples:
    
    "Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.” (2Ts 2:13-14 ARA)
    "Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim.”  (Jr 32:40 ARA)
    
    O que devo compreender dessas passagens? A eleição compreende:
1) Estou passando pelo processo de Santificação, deixando para atrás todo tipo de obra da carne (prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, Gl 5:19-21), pelos frutos do espírito (amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, Gl 5:22 e 23);
2) A minha fé está fundamentada na Verdade (João 14:6), que é Jesus Cristo revelado pelas Sagradas Escrituras  (Lc 24:27);
3) Por fim, Deus coloca o temor em nossos corações. Trata-se de uma reverância e não um medo, pelo contrário, nos traz alegria e o louvamos (Pv 9:10, Sl 111:10).
    Após tudo isso cabe perguntar: Você foi escolhido? Caso não, peça a Deus misericóridia, porque Ele não rejeita aqueles que clamam por salvação! (Sl 51:17)



Fonte: http://www.ocristaohedonista.com/2010/05/o-que-e-um-cristao-john-piper.html
http://www.charleshaddonspurgeon.com/2010/06/eleicao-sermao-c-h-spurgeon.html
http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/2010/09/paul-washer-o-verdadeiro-evangelho-da.html

Falta-nos entendimento, fome e sede pela Tua Palavra, ó Deus!

    Ando muito preocupado ultimamente. Não sei estou exagerando, mas o que tenho percebido é que a nossa ignorância quanto ao conhecimento e entendimento das Escrituras é muito grave.
    A situação é tão grave quanto a de uma criança que de tão debilitada pela falta de alimento, sempre se encontra enferma. Isso sem contar que ela deixará de se desenvolver física e intelectualmente.
    Deixe me dar um exemplo: aprendemos, mas não compreendemos, o que implica os 3 oni´s de Deus.
    Oni? Sim, onisciência, onipresença e onipotência (Sl 139).
1) A onisciência de Deus implica que Ele sabe todas as coisas, independentemente do lugar e tempo. Disso resulta que Ele conhece tudo o que pensamos, fazemos, sentimos. Simples. Mas qual o problema? Existe um pensamento humano na qual se admite que Deus conhece todas as possibilidades dos fatos que vão ocorrer, mas Ele não sabe o que realmente irá ocorrer. Isso é heresia.
2) A onipotência de Deus nos permite compreender que Ele está no controle de tudo o que ocorre. Nada pode acontecer sem sua permissão. Nenhum dos seus planos podem ser frustrados (Jó 42:2). Fácil de compreender. Entretanto, qual o perigo? Bem, pelo nosso pensamento pecaminoso achamos que podemos, através da oração, "manipular a mão de Deus" a nosso favor. Isso é um erro muito comum e grave.
3) A onipresença de Deus significa Ele está presente em todos os lugares (Jr. 23:24). Mas pecamos sem reservas, sem o temor necessário.
    Não bastasse isso, é muito corriqueiro afirmarmos frases de efeito, mas antibíblicos:
a) "Vou me converter quando quiser, Deus me espera" ou "Vou me converter antes de morrer ou no leito de morte, até lá vou aproveitar a vida". Bem para começar, já percebemos que afrontamos a onipotência de Deus. Por acaso tenho, eu, miserável pecador, poder para escolher se vou ou não me converter? Não, de forma alguma, somos escravos do pecado (Rm 6:17) e não temos capacidade nenhuma de escolher alguma coisa que não seja o pecado (Rm 3:11, Mc 7:21-23, Os 5:4). Não nos esqueçamos do exemplo dos ladrões que foram crucificados com Jesus, só um deles se salvou (Lc 23).
b) "Deus não vê meus pecados, Ele é cego. O sangue de Cristo fez isso". Outra mal compreensão das Escrituras. Primeiro porque afronta a onisciência de Deus, já que um cego é aquele que não vê. Em segundo lugar porque o entendimento correto é que fomos lavados de nossa imundícia, nosso pecado pelo sangue de Cristo que pagou o preço dos nossos pecados (1Co 6:11, Hb 9:12, Rm 5:9, Ap 1:5). Em terceiro, a obra do Filho (Cristo) nunca contraria os atributos do Pai (Deus Pai).
    Tudo isso é reflexo do que somos: lemos mas não compreendemos. Somos totalmente néscios. Essa é a verdade. Somos reflexo de um povo que não ora, não lê, não medita nas Escrituras, não têm fome e sede da Palavra de Deus, não têm prazer na sua Lei. Só queremos a "Sua Presença", sem nos comprometermos. Isso não dá certo.
    Desta forma nos tornamos pessoas que não conseguem compreender o que é o bom combate, o que significa terminar a corrida que nos foi proposta, o que implica perseverar até o fim, guardar a fé (1Tm 6:12, 2Tm 4:7). Somos orgulhosos demais com nossas teorias humanistas, que amaciam a mensagem para tornar-lá mais palatável. Somos escravos dos nossos pensamentos, achismos, da sabedoria corrompida do ser humano, mas consultar a Deus, isso não, ninguém precisa.
    O pior é que isso já ocorreu antes no Antigo Testamento (Os 4:6). Somos a geração que mais tem oportunidade de acessar à Palavra de Deus, seja pela bíblia escrita em livros, no celular ou na internet, mas nada de ler. Somos a "geração que canta e dança" mas não percebe que estamos perecendo (Mt 24:37-39).
    Que Deus tenha misericórdia de todos nós, que estamos perecendo! Vamos amar e compreender as Sagradas Escrituras! Sejamos como os puritanos e oremos:

UMA ORAÇÃO PURITANA

Senhor Santo, eu pequei um sem-número de vezes, sou culpado de orgulho e incredulidade, de fracasso em encontrar a Tua mente na Tua Palavra, de negligência em Te buscar no meu viver diário. Minhas transgressões e fraquezas denunciam-me com uma lista de acusações, mas eu Te bendigo porque elas não prevalecerão contra mim, pois todas elas foram postas em Cristo. Continua subjugando minhas perversões e concede-me graça para viver acima delas. Não deixa que as paixões da minha carne ou as concupiscências da minha mente levem o meu espírito à escravidão, mas governa Tu sobre mim, em liberdade e poder.

Eu Te agradeço porque muitas das minhas orações foram recusadas. Eu pedi mal e não recebi; eu orei com base em concupiscências e fui rejeitado; eu cobicei o Egito e foi-me dado um deserto. Continua com Tua paciente obra, respondendo "não" às minhas orações iníquas, e capacitando-me a aceitar isso. Purifica-me de todo desejo falso, toda aspiração egoísta, tudo aquilo que é contrário ao Teu preceito.
Eu Te agradeço por Tua sabedoria e Teu amor, por todos os atos de disciplina aos quais sou submetido, por algumas vezes ser colocado na fornalha para que meu ouro seja refinado e minhas impurezas, removidas.
Nenhum julgamento é tão difícil de suportar quanto a percepção do pecado.
Se Tu me desses a escolha entre viver em gozo e permanecer com meus pecados, ou tê-los destruídos com julgamento,então dá-me essa aflição santificada.
Afasta-me de todo hábito maligno, todo crescimento de pecados passados,tudo aquilo que ofusca o brilho da Tua graça em mim,tudo aquilo que me impede de deleitar-me contigo.
Então, eu Te bendirei, Deus de Jesurum, por me ajudares a permanecer de pé.

Avivamento? Sim! Mas o que é necessário?

Crise. Dificuldades. Acomodação. Vida sem Deus. 
Todas essas circunstâncias revelam o momento que o cristianismo, pelo menos das igrejas coreanas em SP estão passando.
Adolescentes passivos. Jovens desviados. Adultos acomodados.
A vida de pecado não muda, pelo contrário, se acentua a cada dia.
Os líderes espirituais não sabem o que fazer.
Aí surgem lobos, em pele de cordeiro para implantar novas idéias, baseadas em coisas atrativas como efeitos sonoros e/ou visuais, ou então em mero ativismo social.
Não sou contra a igreja exercer um papel que pode auxiliar a comunidade na qual está localizada, mas a concentração dos esforços na mudança social, deixando em segundo plano a pregação da sã doutrina, me soa mais como um socialismo disfarçado de igreja.
Não podemos nos esquecer que o socialismo é antibíblico. Quem não concorda, favor estudar Marx, Engels, Lênin, Stálin, etc. 
Entretanto, não é esse o ponto central deste post.
Quero, mais uma vez, lembrar ao leitor que avivamentos são necessários à igreja de Cristo, mas elas possuem uma característica em comum: Não sabemos quando acontecerá e nem quanto durará, sendo sempre precedidas de oração e arrependimento (Joel 2:13, Oseias 14:2).
Aí que fica minha dúvida: 
1) Queremos avivamento? Sim, claro.
2) Temos orado por isso? Sim.
3) Tem sido pregada a Palavra de Deus, para que nos arrependamos e voltemos aos caminhos do Senhor? Sim, mas são raras exceções.
4) Temos mudado nossa vida, com arrependimento e consequentemente, Santificação? Não sei.
5) Sabemos o que implica a santificação? Não me parece (Lv 20:7, Ap 22:11).
6) Como anda a pregação da Palavra de Deus, de forma geral nas igrejas? Tem sido a sã doutrina bíblica? Pelo que tenho ouvido por aí, infelizmente, não (At 17:11).
7) Temos confiado mais na Palavra de Deus ou nas teorias dos homens? Dos homens, porque muitos se dizem cristãos mas não creêm nas Sagradas Escrituras.
Aí o leitor deve estar pensando: então não haverá avivamento? Parece difícil, porque não estamos fazendo o que  é de nossa responsabilidade. Mas sei que está na única exclusiva vontade de Deus, não podemos manipular sua Santa vontade, se Ele quiser ocorrerá.
Minha preocupação é que ocorra uma catarse emocional, na qual as pessoas pensarão que é avivamento, mas não passará de fogo de palha. Nada mudará.
Porque isso? Simples, porque não estamos deixando de lado nossa vida pecaminosa. Continuamos com uma "vida carnal". Cristão carnal não existe: ou é trevas ou é luz! (1Jo 2:15,16).
Por isso, quero avisar e exortar a todos os leitores: se queremos avivamento continuemos orando e andemos rumo à Santificação! Deixemos de lado nossa vida vergonhosa e busquemos a vida que Ele nos manda ter! Porque sem Santificação ninguém verá o Senhor! (Hb 12:14, Ap 22:1-4)  



Você é salvo?




Jonathan Edwards procurou promover uma vibrante fé cristã ensinando as pessoas quais são as verdadeiras “marcas,” ou sinais da vida piedosa. Ele o fez não somente porque era muito esperto e gostava de categorizar as coisas, mas porque ele queria que os cristãos experimentassem a alegria do verdadeiro Cristianismo e então espalhassem aquela alegria para os outros. Resumindo, ele era um pastor missional antes do YouTube e do penteado de moicano.

1. Você ama a Jesus

Em seu texto de 1741 “Marcas Características de uma Verdadeira Obra do Espírito de Deus” (Distinguishing Marks of a True Work of the Spirit of God), Edwards listou um número de sinais negativos e positivos que diferenciavam uma verdadeira obra de Deus de uma falsa. Apesar de no texto Edwards ter-se concentrado em avivamentos de um modo geral, suas palavras se aplicam a indivíduos buscando discernir se conhecem ao Senhor ou não.

O primeiro destes sinais era uma “alta estima” por Jesus Cristo. O ponto deste primeiro sinal é que, quando o Espírito se move no coração de uma pessoa e o acorda para a fé e o arrependimento, sua visão de Jesus muda. O crente simbólico respeita a Jesus, mas não o reverencia ou exalta. O verdadeiro cristão se deleita em Jesus, um deleite que é frequentemente evidente e contagioso. Ao servimos em missão para Deus promovendo o evangelho, nós devíamos esperar ver uma “alta estima” por Jesus Cristo, o autor de nossa redenção.

2. Você odeia o pecado

O segundo sinal de uma “verdadeira obra” é um ódio crescente pelo pecado e a derrota de práticas pecaminosas.

Quando o espírito que está trabalhando opera contra o interesse do reino de Satanás, o qual se baseia em encorajar e estabelecer o pecado e agradar-se dos desejos mundanos dos homens; este é um claro sinal de que se trata de um verdadeiro, e não de um falso espírito… Para que possamos seguramente determinar, a partir do que diz o apóstolo, que o espírito que está operando no meio de um povo… e o convence do horror do pecado, a culpa que ele traz e a tristeza à qual ele expõe: Eu digo que o espírito que opera desta maneira, só pode ser o Espírito de Deus (Works 4, 250-51)


Neste ponto, como nos outros, é tanto profundo quanto simples. Um dos claros sinais de uma obra de Deus é o ódio crescente pelo pecado. Nossos olhos são abertos de repente para ver o horror da condição de alguém. Onde antes alguém identificava fraqueza e falhas, mas sempre tinha desculpas na ponta da língua para cobrir estas deformidades pessoais, agora o Espírito mostra ao pecador o quão desprezível e mal ele é.

3. Você ama a Palavra de Deus

O terceiro sinal de uma “verdadeira obra” é o amor pela Bíblia. Edwards ligou este amor pela Escritura não simplesmente por apreciação literária de seu conteúdo, mas a uma fome e uma sede pela Palavra de Deus dadas pelo Espírito.

Este espírito que opera de tal maneira de forma a causar nos homens um respeito maior pela Sagrada Escritura, e os edifica mais em sua verdade e divindade, é certamente o Espírito de Deus… o Diabo nunca cuidaria de produzir nas pessoas um respeito pela Palavra divina, a qual Deus conferiu para ser a grande e permanente regra para a direção de sua igreja em todos os assuntos religiosos e preocupações de suas almas, em todas as épocas. (Works 4,250)


Muitas pessoas respeitam a Bíblia. Ela é conhecida como um “livro sagrado,” um texto sagrado. Mas poucas pessoas a veem como a tangível palavra de Deus que o próprio Deus “apontou e inspirou para entregar à sua igreja sua regra de fé e prática” como “a grande e permanente regra para a direção de sua igreja.” Onde o coração de uma pessoa arde de amor e santo “respeito” pelas Escrituras, o Espírito trabalhou.

4. Você ama a verdade

O quarto sinal que marcava a presença de uma “verdadeira obra” era um elevado amor pela verdade e pelas coisas de Deus.

Uma consciência e uma reação à verdade divina era um claro sinal de que o Senhor havia movido em corações humanos. Então onde as pessoas passaram a ver “que há um Deus” e que ele é “grande” e “odeia o pecado,” e que eles próprios têm “almas imortais” e “devem dar conta de si mesmos a Deus,” o Espírito estava operando a verdadeira conversão.

Edwards com razão notou que o Espírito não leva os crentes ao erro. Portanto, quando ouvimos notícias de conversão, quer seja em massa ou individual, nós precisamos ouvir repercussões da verdade no testemunho do convertido. Ele ama mais a verdade? Ele ama mais a Deus? Ele se compromete com a sã doutrina e arraiga sua fé nela? Cristãos missionais buscam odiar o pecado e levar outros a fazer o mesmo.

5. Você ama os crentes

O último sinal positivo na taxonomia de Edwards da “verdadeira obra” do Espírito, era o amor de alguém pelos companheiros cristãos.

Muitas pessoas que professam a Cristo perdem o chão neste ponto final. Eles podem até gostar dos comembros da igreja e contribuir de alguma forma para seu bem-estar, mas não foram cheios pelo Senhor com um santo amor por seus companheiros cristãos, e assim eles não os servem. A verdadeira conversão irá fazer com que casais estáveis cerquem jovens cristãos famintos de discipulado. Levará cristãos a dar generosamente a missionários e companheiros crentes (veja 2Coríntios 8). Irá fazer com que os crentes mais antigos passem tempo mentorando os mais jovens (veja Tito 2).

No final, a forma de cuidar de irmãos diz mais respeito ao nosso testemunho de conversão e nosso entendimento da missão do evangelho do que possamos inicialmente pensar. Verdadeiros cristãos distribuem amor aos seus irmãos como resposta à graça de Jesus.

(Adaptado do Capítulo Três de Jonathan Edwards em Verdadeiro Cristianismo [True Christianity], da Coleção Essencial de Edwards [The Essential Edwards Collection]).

Pergunta: Qual destas “marcas” do verdadeiro Cristianismo mais sobressaem em você? Qual delas você precisa cultivar ao viver uma vida missional como Edwards fez? Comente e nos conte.



Por Owen Strachan. © Owen Strachan. Website:owenstrachan.com
Original:
 5 Ways to Know If You're Really a ChristianWebsite: theresurgence.com
Tradução:
 voltemosaoevangelho.com
Permissões:
 Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Você gosta de almoçar bem? Sua alma também

Será que é minha impressão, ou estou ficando louco?
É muito comum ouvir de adolescentes e jovens (alguns nem tão jovens), que o culto público da igreja, momento em que todos os membros se reúnem para cultuar a Deus, é algo chato, ultrapassado, monótono.
Estive divagando seriamente sobre isso. Porque isso acontece? Será que temos que mudar a liturgia, introduzir cânticos mais animados, aumentar o volume dos instrumentos musicais, passar vídeos, dançar, pular, extravassar  o que estamos sentindo com gritos eufóricos? Isso irá deixar o culto mais "confortável, interessante, divertido"?
A resposta correta é: PÁRA COM ISSO! 
Você, nobre leitor, que é partidário de todo o rol descrito acima, me responda: o culto é para quem? Resposta: Para Deus e ninguém mais! Se você não "gosta", não "sente" Deus no culto, não se "arrepia" com os cânticos, com a pregação, temo dizer: o problema é do leitor!
Claro que a esta altura do texto você está pensando: Ai, que grosseria! Como você é rude!
Desculpa, estou sendo mal interpretado. O que quero dizer é que é responsabilidade exclusiva do leitor manter uma comunhão diária com Deus. Porque o culto NÃO DEVE e NUNCA DEVE agradar o homem. Porque o culto público reflete a nossa relação diária com Deus. 
O culto deve buscar glorificar a Deus, com uma mensagem Cristocêntrica.
Devemos parar de buscar aquilo que nos "toca" no culto. A exarcebação de sentimentos é prejudicial. Quantas vezes não vemos muitas pessoas derramando lágrimas em um retiro espiritual, avivamento, culto, mas depois de um tempo a vida continua igual? 
Cadê a tão falada santificação? Cadê os frutos do espírito? Cadê a compreensão das Escrituras?
Tudo que você "sentiu" não passou de "fogo de palha".
Mas porque escrevo tudo isso? 
Porque sempre estamos cometendo o mesmo erro: deixar o culto mais agradável, para que venha mais gente,  renegando à Palavra um papel secundário.
E o pior: ficamos esperando que mesmo sem fazermos nossa parte (leitura diária da bíblia, oração, submissão ao poderio de Cristo), Deus, do nada, isso mesmo, do nada, derrame do "fogo do Espírito Santo".
Vamos mudar isso, por favor!
Porque as pessoas "gostam" da Palavra quando o preletor é visitante?
Porque será que "louvamos mais" quando a banda que toca é convidada?
Aqueles que pregam e aqueles que conduzem o louvor toda semana na igreja que frequentamos são menos cristãos?
O culto a Deus independe de haver ou não bateria, guitarra, violão, baixo, teclado, piano, ou qualquer tipo de efeito visual ou sonoro. Nós devemos cultuar e glorificar a Deus com ou sem instrumentos musicais.
Se você não consegue cultuar a Deus sem essas parafernálias e/ou só com hinos da Harpa Cristã/Hinário, você está com sérios problemas.
E onde posso saber como cultuar corretamente a Deus? Na Bíblia.





Como sugestão de leitura e reflexão: 


http://harlowsrocha.wordpress.com/2010/09/13/quer-sair-tambem/
http://resistenciaprotestante.blogspot.com/2009/03/o-fenomeno-do-arrepio-nestes-dias-em.html
http://www.eleitosdedeus.org/adoracao/culto-que-nao-cultua-a-deus-pr-jose-santana-doria.html#axzz0zhLa8w3W

Vamos arrazoar e não queimar

Nesta data, 10 de Setembro de 2010, venho apresentar minha manifestação pública a respeito da notícia de que um pastor na Flórida (EUA) estaria disposto a queimar o Alcorão no dia 11 de Setembro, como manifesto contra o islamismo, mais especificamente, a construção de uma mesquita próxima do marco zero, local do atentado terrorista.
Como cristão reformado, condeno veementemente tal atitude, pelas razões a seguir elencadas:

1) As Sagradas Escrituras devem ser utilizadas de forma a ensinar, corrigir, repreender e educar na justiça (2Tm 3:16).

2) Somente a Palavra de Deus é a Verdade Absoluta, sendo isenta de erros humanos de qualquer espécie (idem).

3) É somente pela pregação da Palavra de Deus que o homem pode ter conhecimento do seu estado pecaminoso, encontrando somente em Jesus Cristo a salvação (Rm 10:13-17).

4) Qualquer outra religião, crença, credo, ideologia não perdoa os pecados do ser humano, não consegue resolver a problemática da conciliação entre a Justiça de Deus e a condenação eterna pelo pecado. Portanto, são todas enganosas. Isso tem que ser claro. Não podemos ser tolerantes com o engano.

5) Isso não deve ser usado como desculpa para atitudes emotivas e impensadas, pelas quais o Evangelho é envergonhado. Muito pelo contrário, devemos utilizar a razão, o intelecto, ou seja, é através da argumentação que se convence aqueles que professam crer em qualquer outra coisa, inclusive aqueles que não crêem em nada, de que Cristo é o Salvador (2Co 10:4,5; At 17:2 e At 18:28).

Diante de tudo isso, deixo claro meu repúdio ao ato inconsequente que está sendo avaliado por esse "pastor".
Por fim, aproveito também para manifestar meu repúdio a todo tipo de manifestação de "cunho espiritual dos evangélicos", tais como andar como leão dizendo que foi vontade de Deus, falsas profecias, usar o evangelho para obter bens materiais, etc, que distorcem toda a Palavra de Deus.


Análise do Passion World Tour 2010

Estou há alguns dias digerindo e refletindo tudo o que ocorreu no evento descrito no título do post.
Trata-se de uma megaprodução, de qualidade indiscutível. O local, a qualidade dos equipamentos utilizados, o som, os efeitos visuais, tudo isso foi impecável.
O leitor deve estar se perguntando: e a Palavra e as letras dos louvores, como foram?
Bem, sei que vou ser visto como chato, presunçoso, pedante, mas não posso de deixar de dizer a verdade: a Palavra deixou muito a desejar e os louvores, com raras exceções, tinham algum erro na compreensão das Escrituras.
Sei, que neste exato momento você está pensando: quem é esse cara para falar isso? Como ele é pretensioso! Que sujeito mais arrogante!
Compreendo esses sentimentos que afloram no leitor enquanto está lendo este post. Mas não posso me eximir de falar a verdade com base na Bíblia.
Comecemos pelos louvores. No geral as letras eram interessantes, mas foi visível o afloramento do sentimentalismo exarcebado.
Você há de se perguntar: qual o problema disso? O problema reside que ao vislumbrarmos Jesus apenas como amigo, amado, etc, deixamos de lado, para não dizer que nos esquecemos, de quem Jesus é: Deus Filho.
Quando nos esquecemos disso, começamos a negligenciar o temor diante D'Ele. Sim, o santo temor que nos conduz à santidade (C.H. Spurgeon) é esquecida. Não nos esqueçamos de Pv 9:10; lembremos de Ap 1:10-18 quando o apóstolo João se prostra com temor e reverência (v.17).
Há problema no uso dos sentimentos no louvor? Certamente que não, mas o grande cerne da questão reside na inutilização do intelecto no louvor. Não podemos nos esquecer que os sentimentos são voláteis e provém do coração que é enganoso (Pv 18:2, Jr 17:9).
Quanto à Palavra pregada, compreendo que a mensagem era de cunho evangelístico, portanto, a linguagem utilizada foi a correta, mais voltada para os adolescentes e jovens universitários.
Somente um porém: Cristo deve sim ser reconhecido como a redenção e salvação do mundo.
Mas a palavra utilizada, famoso (fazer o nome de Jesus famoso, para ser mais exato), foi errônea.
Vejamos o porquê disso: Famoso, deriva da palavra fama, que segundo o dicionário Michaelis, significa "celebridade, renome, qualidade daquilo que é notório, glória, reputação".
Cristo merece toda a glória, todo o reconhecimento e boa reputação pela obra da salvação.
Mas o uso da palavra fama nos remete imediatamente às celebridades humanas, tais como músicos, atores e atrizes, pintores, escritores, etc, que são por sua vez, sujeitos a erros. Não bastasse isso, essas pessoas necessitam desse reconhecimento para poderem auferir ganhos, seja por contratos publicitários; venda de ingressos de filmes ou peças teatrais, livros, cds, arquivos mp3, direitos autorais, etc. Esses profissionais normalmente são inacessíveis, devido à comoção pública que provocam, estando sempre rodeados de seguranças.
Cristo, por sua vez, fugiu de tudo isso. Ele sabia que toda a "fama" do mundo era passageira, tanto que negou-a quando Satanás lhe ofereceu a glória do mundo (Mt 4: 8-10). Logo após a multiplicação dos pães e peixes, mostrando que Ele era acessível, retirou-se da multidão para orar, fugindo da aclamação pública (Mc 6:35-46).
Não há sombras de dúvidas de que Cristo tem que ser sim adorado pelo que Ele é e sempre será: Santo, Cordeiro imaculado, Rei dos reis.
Somente Ele tem que ser reconhecido e exaltado (Sl 148:13, Ap 19:16), o resto é idolatria!
Fica, portanto, clara a infelicidade no uso da palavra "famoso", que poderia ter sido substituída pela palavra "reconhecimento" (que também foi utilizada, mas com ênfase muito menor).
Após toda essa explanação, podemos observar que o evento em si foi bastante interessante, mas poderia haver um cuidado maior nas palavras utilizadas nos louvores e na pregação.
Devo salientar que isso não é culpa ou má-fé dos organizadores, mas apenas o reflexo do cristianismo que hoje vivemos no mundo, na qual impera o desconhecimento da Palavra de Deus, a falta de uma vida santa e de compromisso com Deus.
Soli Deo Gloria e Sola Scriptura!

Tema de oração

Estava vendo um link sobre as consequências do acidente nuclear em Chernobyl, na Bielorússia e com efeitos também na Ucrânia.
Fiquei chocado e sem palavras.
Algo terrível e muito triste. Ver tantas pessoas, pricipalmente crianças e adolescentes doentes, sem chances de cura.
Tudo isso me fez pensar quantas pessoas no mundo estão precisando de oração.
Quantas estão precisando encontrar conforto em Deus.
Quantas estão precisando encontrar a redenção em Cristo.
Nem sei descrever o que se passa na minha mente no momento que estou postando esta mensagem.
Só sei de uma coisa: oremos pelas vítimas. Não só de Chernobyl, mas também de Hiroshima e Nagasaki.
Porque eles são vítimas do próprio ser humano.

OBS: Estou postando o link do vídeo. São imagens fortes.

http://inmotion.magnumphotos.com/essay/chernobyl

Questionemos se estamos no caminho certo.

Existe uma questão na vida cristã que nos incomoda muito: será que estou no caminho certo?
Esse questionamento, muito salutar, requer de cada um de nós uma profunda e sincera reflexão sobre nossa vida espiritual e em que condições ela se encontra.
Não devemos nos esquecer que as Escrituras devem ser o nosso parâmetro.
Sendo assim, surgirão algumas perguntas:
1) Como tem sido minha vida de leitura e meditação nas Escrituras, juntamente com a oração?
2) Como tem sido meu entendimento das Escrituras? Será que ela segue o sentido de toda a Bíblia, ou é contrário a ela? Será que realmente compreendo o que leio?
3) Como anda meu coração? Está sujo e imundo ou luto para manter a pureza, através da Palavra? Quais são meus pensamentos, palavras proferidas, inclinações?
4) Tenho buscado a aprovação dos homens ou de Deus? Tenho tido coragem de, mesmo sozinho, me levantar contra a multidão que zombará e se enfurecerá?
5) Já fui perseguido por amor a Cristo?
6) Tenho combatido o bom combate, guardando a fé?

"Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.
E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.
Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. (2 Tm 2:1-3)


Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho,
que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna". (Marcos 10:29-30)
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Boa-Vontade – A ninguém levantamos dificuldades, qualquer que tenha sido a sua vida anterior. A ninguém lançamos fora (João 6:37). Vou dar-te alguns esclarecimentos acerca do caminho que hás de seguir. Olha lá para diante. Vês um caminho estreito? É por ali que deves ir. Por ele passaram os Patriarcas, os Profetas, Cristo e os Apóstolos: é um caminho tão direito como uma linha reta.


Cristão – Então não tem voltas e desvios por onde se perca um forasteiro?


Boa-Vontade – Sim, tem muitas encruzilhadas, e muitos atalhos bastante largos; mas a regra para distinguir o verdadeiro caminho é esta: sempre reto e estreito (Mateus 7:14).


Segundo observei no meu sonho, perguntou-lhe depois:


Cristão – Não poderei ser aliviado do peso deste fardo que trago às costas? Se alguém não me ajuda, não me será possível ir adiante.


Boa-Vontade – Não desanimes. Continua a levar o teu fardo alegremente, até chegares ao lugar em que hás de ver-te livre dele, pois que por si mesmo te cairá dos ombros.


(Trecho do capítulo 4 do Livro “O Peregrino” de John Bunyan)