Pesquisar este blog

Me diga o que comes, e te direi quem tú és

Um padrão alimentar baseado em carnes processadas, gorduras trans e saturadas, cereais refinados, açúcar e aditivos alimentares (corantes, conservantes etc.) dobra o risco de depressão na meia idade. A afirmação é de um estudo, publicado no "British Journal of Psychiatry", que acompanhou quase 3.500 homens por cinco anos, no Reino Unido”. (Folha de S. Paulo, 22/01/2010)

Sabemos que uma vida saudável requer uma alimentação balanceada, exercícios físicos, etc.
A mesma coisa vale para uma vida espiritual saudável e que nos leve ao crescimento na fé, gerando frutos.
Entretanto, por mais estranho que pareça, perdemos de vista isso, uma vez que não usamos critérios a respeito dos alimentos espirituais nos tem sido oferecidos.
Não posso entender a relutância das pessoas em se firmarem nas doutrinas que Deus nos ensina através da sua Palavra revelada, a bíblia.
Muito pelo contrário, parece que doutrina é algo medonho, espinhoso. Essas crianças espirituais agem com tanta infantilidade quanto o infante que doente, ardendo em febre se recusa a tomar o remédio que lhe irá restaurar a saúde.
Vemos birras, contendas sendo criadas pelo bel-prazer da “liberdade de pensamento”, mas sem compreender que a liberdade verdadeira só pode ser encontrada nas Escrituras.
Você não precisa concordar com o que digo e penso, mas se a bíblia diz que existe inferno, então não há discussão.
Está mais do que na hora de prestar atenção com o que você está se alimentando. A princípio, o “lixo” espiritual pode parecer gostoso, agradável ao paladar, mas não se engane, você está sendo envenenado aos poucos e mais tarde as conseqüências serão sentidas. É mais ou menos que nem o cigarro, a principio, você considera algo bom, que te relaxa, mas te torna escravo da nicotina, além de poder trazer danos irreversíveis a longo prazo como um possível câncer.
O mesmo ocorre com as doutrinas nefastas que são pregadas e ensinadas em muitos lugares e livros “pseudo-cristãos”: no inicio te fascinam com a retórica desconstrutivista, quebrando os “paradigmas” do pensar cristão, mas te deixam escravo de um pensamento morto, que somente gira em torno de si, sem apresentar a solução, bem ao estilo niilista de pensar.
Mas, pela misericórdia de Deus, a bíblia nos ensina que existem sim respostas, muitas não muito agradáveis ao nosso ego, mas que se nos submetermos à soberania e majestade de Deus, serão mais claros que a luz da alvorada.  

“Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada”. (Tiago 1:5)

Soli Deo Gloria!

Evangelismo, será que estamos sendo fiéis às Escrituras?

O vídeo é mais que suficiente, que Deus nos abra o entendimento...




Pensando em morte....

Ultimamente ando pensando sobre a minha morte...
Talvez, o prezado leitor, esteja pensando: “coitado, olha só, tá deprimido” ou “que fase mórbida, credo!”.
Hummm, parece mesmo, à primeira vista...hehehe
Entretanto, me permita ser mais claro: a morte é algo inevitável, certamente, mas não podemos deixar de pensar nela. Qual a razão disso?
Bem, tenho assistido alguns vídeos do Pr. John Piper¹, lido algumas passagens das Escrituras (estou atualmente lendo o livro de Jeremias, mensagens fortes e úteis para reflexão), e tenho me perguntado:
Como será que eu terminarei a minha caminhada, a carreira que me foi proposta (Hb 12:1)?
Poderei afirmar como o apóstolo Paulo “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4:7) ?
Ouvirei as palavras do meu Mestre e Salvador Jesus Cristo “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. (Mt 25:21)?
Não sei quantos anos tenho pela frente, somente Deus sabe quantos dias ainda viverei até retornar à minha pátria? (Hb 11:13-16)
Mas uma decisão tenho tomado e espero cumpri-la cabalmente: viver pra glória d´Aquele que me salvou e tendo em mente que,

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.(Ec. 11:9)

¹http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/07/john-piper-nao-desperdice-sua-vida/

PS: Em homenagem a John Stott, D.M. Llod-Jones, meu avô materno, Sr. Braz e tantos outros servos e servas de Deus, cujas vidas e escritos me tem ensinado muito.

Dr. Martyn Lloyd Jones Sobre George Whitefield

Vale a pena assistir e aprendermos um pouco da vida de um grande homem de Deus. Que esse exemplo nos motive a buscar uma vida mais comprometida com Deus!


Fonte: http://www.youtube.com/user/RupertTeixeira

Meditações nos Salmo 137

"Junto dos rios de babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião.
Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas.
Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.
Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.” (SL 137:1-6)

Este Salmo é, ao meu ver, belíssimo. A tristeza que o povo de Israel está sentindo neste instante é indescritível.
Foram anos e anos ignorando o aviso de Deus: voltem para mim, se arrependam enquanto há tempo (ler 1,2 Reis; 1,2 Crônicas).
Entretanto, por desobedecerem e ignorarem o chamado ao arrependimento, foram levados cativos.
Eis o contexto do salmo. Entretanto, o prezado leitor poderia se indagar: como posso contextualizar isso na minha vida?
Vejo duas formas, simples, honestas e igualmente comoventes:

1 - Devemos olhar para nossas vidas e sermos muito, mas muito mesmo agradecidos a Deus, por permitir que eu, você, enfim, todos nós, pudéssemos experimentar o maior de todos os milagres já vistos em toda a história: a salvação em Cristo Jesus.
Gostaria de trazer à sua memória o momento em que você foi salvo. Lembra de quão maravilhoso foi ter o coração purificado? E quando você louvou a Deus a primeira vez, já redimido pelo sangue de Cristo? Não foi maravilhoso? Então continue firme na sua vida de intimidade com o Senhor, sempre grato por tudo que Ele fez, faz e fará contigo, mesmo que às vezes possa ser um pouco dolorido.

2 - Entretanto, sabemos que mesmo para nossa tristeza, sempre veremos amigos, familiares que também andavam conosco na peregrinação rumo à cidade celestial, mas que por algum motivo, abandonaram o caminho estreito e partiram em outra direção.
E o pior é que os casos não são raros, que lamentavelmente ocorrem com maior freqüência do que gostaríamos. Quão triste dever ser viver longe do Senhor!
É nessas horas que devemos chorar por todos eles, orando para que possam um dia lamentar como o salmista, se lembrarem de Deus e chorarem arrependidos, voltando ao trono da graça na qual se encontra o perdão e a misericórdia! (Sl. 116:5; 102:17).

Que o Deus vivo, todo-poderoso, santo, imutável,...enfim, esse Deus indescritível, que nos amou tão inexplicavelmente, possa ser nossa maior alegria! Vivamos para isso!

Soli Deo Gloria!

Estamos sob o juízo de Deus

“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oséias 4:6)


Inquietação...minha mente voa e se perde nos incontáveis pensamentos que me assolam.

De repente, uma tristeza preenche meu coração, porque começo a compreender o que está acontecendo.

Estamos passando por muitas dificuldades na igreja, muitos jovens abandonando a comunhão dominical, que nada mais é do que o reflexo da pobreza espiritual na qual nos encontramos.

A pergunta que surge nesse momento é:

Porque tudo isso está acontecendo?

Aonde erramos para chegarmos a esse ponto?

Como podemos ter abandonado o caminho de fé e comunhão com Deus, após termos tido o privilégio de conviver com seminaristas que nos ensinaram a sólida doutrina?

Após muita reflexão, conversando com outros amigos de caminhada, parece-me que estamos diante de um momento muito crucial, na qual o juízo de Deus repousa sobre nós, uma vez que ouvimos inúmeras vezes a Palavra de Deus nos chamando ao arrependimento, mas permanecemos insensíveis às exortações.

Não somos mais capazes de crescermos no nosso relacionamento com Deus, se não tivermos alguém para nos “dar uma força”! Somos dependentes de líderes, incapazes de pensar por conta própria, tal qual um bebê recém nascido. Choramos e resmungamos que a comunhão na igreja está ruim, que a mesma passa por crise, mas como anda seu relacionamento com Deus? Você lê, estuda as Escrituras, ora, se arrepende dos seus pecados, todos os dias? Ou você só consegue “sentir” Deus uma vez por semana, quando muito, na pregação que afaga teu ego? E se a Palavra te confrontar, a sua reação é de rejeição, indiferença?

O que mais preocupa é que muitos se tornaram sábios aos seus próprios olhos, são “conhecedores intelectuais”, mas a vida de fé e prática, demonstrada pelas obras e os frutos do E.S., isso não existe.

Vamos atrás de “eventos” “cristãos”, com pregações desconexas da Verdade, louvores que glorificam o ser humano e até com “unções” estranhas (cai-cai, riso, urros animalescos, etc), tudo isso sem nenhum aval bíblico, nem Jesus, nem os profetas, nem os apóstolos, ninguém praticou nenhuma dessas coisas hediondas.

Que Deus tenha misericórdia de nós, miseráveis pecadores!

Vamos nos ajoelhar e pedir a misericórdia de Deus nas nossas vidas!


Soli Deo Gloria!

Para saber mais: http://www.pulpitocristao.com/2011/04/teologia-do-tombo-e-uncao-do-cai-cai.html

O que significa ser salvo?


Quando pensamos em conversão temos que ter em mente que dentro de nós, seres pecadores, surge uma nova natureza, ou nas palavras do Apóstolo Paulo, o “novo homem”.

Entretanto é muito comum vermos, ou até termos passado, pelo engano de pensarmos que somos cristãos, sem nunca o termos sido realmente.

Hum, acho que compliquei um pouco, me deixe refazer a reflexão querido(a) leitor(a) virtual. Me deixe esclarecer isso.

Nascer de novo significa que todas as afeições que possuíamos nas coisas deste mundo e nas coisas que nos agradavam de forma egoísta, serão colocadas de lado, afastadas, dando lugar ao desejo e à busca incessante pelas coisas de Deus, a saber, conhecê-lo, glorificá-lo, honrá-lo, buscar seu reino e sua justiça, crescer em santidade, frutificar em abundância, etc.

Caso isso tenha ocorrido no passado da nossa vida espiritual, mas não ocorre mais, então o primeiro amor se esfriou. Se for isso, corramos depressa para onde caímos e voltemos com lágrimas aos braços do nosso Senhor (Ap. 2:4).

Por outro lado, se você nunca teve essa mudança radical na sua vida, de forma que as coisas continuaram as mesmas, a sua busca pelos prazeres desta vida sempre formaram a sua prioridade, cuidado! Existe a grande possibilidade de você nunca ter tido implantado dentro de você a nova natureza através da habitação do Espírito Santo (Ef 4:24,1Co 6:19). Digo possibilidade por que o único que pode ter certeza é Deus, mas os frutos da nossa vida nos dão pistas de quem realmente somos (Mt 7:20). O mesmo se aplica aos “cristãos carnais” porque isso não existe, já que “a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro...” (Gl 5:17).

E porque devemos nos preocupar com isso?

Para não estarmos nos enganando, porque quando chegarmos diante do Supremo Juiz, poderemos ser expulsos diante da Sua presença (Mt 7:23).

Por isso meus amados e minhas amadas, estejamos atentos à nossa vida espiritual, para não sermos surpreendidos quando a hora chegar!

Soli Deo Gloria e Solas Christus!

OBS: A salvação nunca se perde

Acho que está na hora de pararmos com rótulos...

Somos cristãos. Radicais, de sangue puro, impregnados de Bíblia, que promovem missões, ganham almas, amam a igreja, buscam a santidade, saboreiam a soberania, cheios da graça, de coração quebrantado, felizes seguidores do onipotente Cristo crucificado. Ao menos esse é o nosso compromisso imperfeito.


Em outras palavras, somos calvinistas. Mas esse rótulo não chega nem perto da utilidade de dizer às pessoas no que você de fato acredita! Então esqueça o rótulo, se isso ajudar, e diga a elas claramente, sem evasão ou ambiguidade, no que você acredita a respeito da salvação.

Se elas perguntarem: “Você é um calvinista?”, diga: “Você decide. Aqui está o que eu creio…”

Eu creio que sou tão espiritualmente corrupto, orgulhoso e rebelde que eu nunca conseguiria chegar à fé em Jesus sem a vitória misericordiosa de Deus sobre os últimos vestígios de minha rebelião. (1 Coríntios 2:14; Efésios 3:1-4; Romanos 8:7).

Eu creio que Deus me escolheu para ser seu filho antes da fundação do mundo com base em nada do que há em mim, sendo pela presciência ou outra coisa. (Efésios 1:4-6; Atos 13:48; Romanos 8:29-30; 11:5-7).

Eu creio que Cristo morreu como um substituto dos pecadores para prover uma genuína oferta de salvação para todos os povos, e que ele tinha um invencível desígnio em sua morte para obter sua noiva escolhida, a saber, a assembleia de todos os que creem, cujos nomes foram eternamente escritos no livro do Cordeiro que foi imolado. (João 3:16; João 10:15; Efésios 5:25; Apocalipse 13:8).

Quando eu estava morto em meus delitos e cego para a beleza de Cristo, Deus me trouxe à vida, abriu os olhos do meu coração, me concedeu o dom de crer e me uniu a Jesus, com todos os benefícios do perdão, da justificação e da vida eterna. (Efésios 2:4-5; 2 Coríntios 4:6; Filipenses 2:29; Efésios 2:8-9; Atos 16:14; Efésios 1:7; Filipenses 3:9).

Estou eternamente seguro não principalmente por causa de qualquer coisa que eu tenha feito no passado, mas decisivamente porque Deus é fiel para completar a obra que ele começou — sustentar minha fé, me livrar da apostasia e me afastar do pecado que leva à morte. (1 Coríntios 1:8-9; 1Tessalonicenses 5:23-24; Filipenses 1:6; 1Pedro 1:5; Judas 25; João 10:28-29; 1João 5:16).

Chame do que quiser, esta é minha vida. Eu creio nisso porque eu vejo isso na Bíblia. E porque eu experimentei isso. Eterno louvor à grandeza da glória e da graça de Deus!

Por: John Piper. Website: desiringgod.org

Tradução: Voltemos ao Evangelho.

Carta a uma amiga

São Paulo, 24 de março de 2011

À Denise (*),

Querida amiga e irmã de caminhada, foi com muito pesar que soube das dificuldades pelas quais estais passando.
Sei que é muito difícil estar aí, neste momento de dificuldade, sozinha, sem o consolo dos teus pais e amigos.
Realmente gostaria muito de poder estar ao teu lado, ouvindo teus desabafos, ajudando-te a enxugar as lágrimas, e se necessário chorar contigo!
Infelizmente a distância que nos separa é grande demais.
Se pudesse pegaria a estrada agora mesmo.
Mas os compromissos aqui e na igreja não me permitem ir até você.
Entretanto, sei que Deus sabe o que está fazendo, inclusive o porquê de tudo o que você tem questionado no teu coração.
 Tenho conversado com muitos homens sábios e todos eles têm me dado a mesma resposta: não se perturbe o teu coração, meu jovem, porque assim como o ouro, que depois de extraído, tem que ser purificado para ganhar valor, assim ocorre com os filhos e as filhas de Deus. Nenhum vaso deixará de ser quebrantado e remodelado até que o oleiro decida que ele está pronto para o uso.
Você sabe, muito mais do que eu sei, que o trono da graça está acessível aqueles que procuram a Deus de coração já que “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” (Sl 51:17).
Ainda que você se sinta cansada, fraca e prestes a cair, não desistas minha amiga! Lembra-te sempre do salmista: “O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão”. (Sl 37: 23-24).
E não te esqueças, que se até nosso Senhor teve que passar 40 dias e 40 noites no deserto, jejuando, passando fome e sede, a fim de se preparar para o ministério que iria exercer, quanto mais nós, meros mortais pecadores, não passaremos por dificuldades, a fim de que Deus seja glorificado em nossas vidas!
Porque tudo, vai apontar o único digno de toda a honra e glória: o nosso Senhor Jesus Cristo, que é fiel e te sustentará em seus braços de amor e misericórdia.
Por isso não desistas! Seja firme e forte!
Que Deus te abençoe e que possas ser cada vez mais cheia desse amor.

Do teu amigo,
Daniel

(*) Nome fictício

 

 

Biblia - Cristo - Inferno/Salvação

Nunca podemos nos esquecer que a mensagem da Bíblia é esta: Jesus Cristo é o único caminho para a salvação! Por isso toda pregação e ensino da Palavra de Deus deve ser Cristocêntrica!
Lá não vemos instruções sobre como eu posso vencer como Davi, mas sim sobre que fez Jesus Cristo.
E o inferno é muito pior do que podemos imaginar.
Que Deus nos ajude, caso estejamos perdidos...


Sobre quem a Bíblia fala? from iPródigo on Vimeo.



Fonte: http://www.vemvertvblog.com

Soli De Gloria e Sola Christus!

Cristianismo sem Cristo

Uma das coisas mais interessantes que a aprendemos na nossa vida, após a conversão genuína, é que nós, seres humanos, somos seres teimosos e, que em certos momentos, parecemos tolos se comparados com os animais irracionais.
Como pode ser que deixamos nos enganar pelas mesmas ladainhas, vez após vez, mesmo diante de tantos avisos?
Às vezes parecemos porcos que, após nos limparem, sentimos ojeriza pela limpeza e corremos avidamente em direção à podridão.
Pecar, falhar, fraquejar, tudo isso ocorre e ocorrerá durante o decorrer da vida de todo cristão.
Entretanto, ouvir pregações da Palavra de Deus, cantar louvores cheios de letras antropocêntricas e/ou sem sentido, isso já é perigoso.
Como se tem tornado preocupante o estado espiritual que encontramos nestes dias, na qual constatamos que o excesso de informações disponíveis via mundo virtual, tem sido jogado no lixo.
A fé, santidade, perseverança, entre outros, têm se mostrado tão débil e anêmica se nos comparamos aos nosso(a)s avô(ó)s.
Eles que mudaram de cidade, estado, país, mas permaneceram firmes na sã doutrina.
Muitos alegam hoje que temos mais conhecimento, mas o que temos é excesso de informação e falta de conhecimento.
Sabemos na teoria, mas do que adianta se não vivemos o que sabemos?
Somos tão voláteis que não temos nossos pés firmados na Pedra Fundamental, mas sim sob o vento dos falsos ensinamentos, que como o furacão nos levam de um lado para outro.
O mais triste é constatar que se alguém tenta ser mais zeloso com o que se “engole” espiritualmente, se pede para “aliviar, pegar leve, ser menos criterioso, não buscar falhas em tudo”.
A questão é que todos nós estamos sujeitos a cometer enganos, seja na pregação quanto no ensino das Sagradas Escrituras, entretanto, insistir no erro, a título de “poder espiritual”, isso é inaceitável. Não podemos nos esquecer que o centro de tudo tem que ser Cristo. Pregação, ensino, “manifestações espirituais”, tem que ter como objetivo a glória de Deus, ser Cristocêntrico.
Bem, não posso dizer que não sabia que isso ocorreria, porque a Bíblia já fez esse alerta faz muito tempo. Tenho que interceder por aqueles que estão confusos ou que estão sendo enganados. Mas, acima de tudo, perseverar até o fim. Que Deus me fortaleça e encoraje. Não agüento mais enrolação. Não agüento mais historinhas para boi durmir.

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. (2Tm 4:3-4)


Soli Deo Gloria! Solus Christus! Sola Scriptura!



OBS: E não adianta virem com pregações que enxertam um pedaço das Escrituras, mas alteram todo o contexto, isso também é enganação!

Doutrina + Música = Sim é possível

Shai Linne e John Piper nos ensinam que é possível termos músicas com doutrina sólida e fiel às Escrituras.
Soli Deo Gloria!


Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2009/08/shai-linne-john-piper-em-adao-todos-morrem/
Tradução e Edição: Lucas da Silva Maria.

Geração X, Y, Z...E cadê o crescimento espiritual?

Existe um grande problema em enfatizarmos demais a questão do “conflito de gerações”. São inúmeros os artigos a respeito do assunto, inclusive no meio cristão, mas que apenas destacam a “geração x, y, z....”.
A minha dúvida, que pode ser a do leitor, é a seguinte: porque tanta ênfase em atingir essas gerações com suas especificidades, sem que se valorize os conhecimentos que podem ser adquiridos através de uma interação com as pessoas que sentam ao nosso lado no banco da igreja, mais especificamente, os anciãos e adultos?
Somos, por acaso, uma geração tão auto-suficiente? A vida cristã dos mais velhos não poderiam nos trazer lições preciosas?
Não questiono a necessidade de se conhecer melhor e como devemos nos comunicar com as novas gerações, mas sim o surgimento de “líderes espirituais” que “abrem” igrejas e congregações voltadas só para jovens. Isso tem um nome: acepção de pessoas. E o pior, é contra as Escrituras!

“Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego;
Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”. (Rm 2:10-11)
  
Outra coisa: Os jovens vão envelhecer, e aí o que vai acontecer? Vão ser todos expulsos da igreja?
Por fim estou postando um texto bastante pertinente que trata desse assunto. Boa leitura.

Soli Deo Gloria!

________________________

TITO 1

Depois que foi liberto da prisão domiciliar, que cumpriu junto à guarda pretoriana em Roma, Paulo parte em nova viagem missionária. Na retomada de sua campanha evangelística, Paulo passa pela ilha de Creta, na qual ele e Tito apresentam o evangelho. Tito era um filho espiritual de Paulo, que veio a se tornar um grande amigo e cooperador. O apóstolo decide deixar Tito em Creta para liderar a organização da Igreja em Creta. Enquanto esteve ao lado de Paulo, Tito foi instruído e vivenciou experiências que o moldaram como líder. Após a separação, Paulo procurou obter informações sobre progresso do pupilo na tarefa que lhe foi conferida, e pelo que tomou conhecimento, decidiu escrever uma carta em que encoraja o discípulo, fortalece a sua autoridade pastoral frente os cretenses e orienta na resolução de alguns problemas.

Em diversas passagens das Sagradas Escrituras, vemos Deus utilizando a relação mestre e pupilo como meio para a preparação de novos líderes. Deus vocaciona um jovem e escolhe um servo maduro e experiente para ajudar na formação desse novo líder. Para que esse projeto obtenha êxito, o mentor precisa ser alguém disposto a ensinar, cuja vida sirva de modelo de cristão, e o pupilo seja uma pessoa leal e humilde.

Na carta que Paulo escreve a Tito, o apóstolo aponta como responsabilidade moral da mulher cristã madura, ensinar as mais jovens a se portarem de um modo que a “Palavra de Deus não seja difamada”. Preocupar-se com a formação do caráter cristão dos mais jovens é parte do cumprimento do segundo mandamento do Senhor, e, por conseguinte, responsabilidade daqueles que estão há mais tempo com Cristo, não importando se visa ou não à renovação da liderança.

Entristeço-me quando noto que este modelo escriturístico, o mentoreamento, encontra-se engavetado na maioria das igrejas, sendo substituído pela agenda do ativismo cristão, que mina a comunhão entre as diferentes gerações. A Palavra do Senhor nos estimula a investirmos no estreitamento dos laços entre jovens e velhos, para que a troca de experiências gere um aperfeiçoamento espiritual mútuo, fortalecendo a comunidade de fé. Separando-os, o que ganhamos de imediato é o desinteresse de um pelo outro, gerando dificuldade no processo de renovação da liderança, culminando no desprezo do velho e na soberba do jovem. E, infelizmente, é isso o que vem acontecendo.

Roosevelt Nunes

Fonte: http://jovemref.blogspot.com/2010/12/tito-i.html

3 meses

Já se passaram aproximadamente 3 meses desde que escrevi pela última vez neste espaço virtual.
Foram meses de reclusão, refletindo e observando as coisas ao meu redor, e é claro, dentro de mim.
Após a leitura da Palavra de Deus, seja para a preparação das aulas dominicais, seja para a manutenção pessoal, via devocional ou plano de leitura, algumas coisas se tornaram mais evidentes:

1) Minha necessidade de aprender a ter uma vida tal qual Jô, que mesmo diante de todo o sofrimento, perdas, aprendeu que Deus é soberano, podendo fazer o que quiser com a vida das pessoas. Ele nunca estará sendo injusto, sádico, malvado.

2) O pensamento cristão da atualidade se mostra totalmente contra as Escrituras. (Eu sei, você deve estar pensando: Como assim, você enlouqueceu? Ou então: Esse cara chato de novo!).
Gostaria de esclarecer um pouco isso. O cristianismo pregado e ensinado, na maioria das igrejas, tem se voltado para o “Eu”. As pessoas buscam a Cristo por que querem obter d´Ele benefícios, como bênçãos materiais e financeiras, obter um bom emprego, ter uma carreira bem-sucedida, serem reconhecidas pelas pessoas, tal como disse Romário uma vez: “ Deus olhou lá do céu , apontou o dedo pra mim e disse: você é o cara”.
Achamos que o mundo só vai mudar quando “EU” mudar.
Pensamos que a obra de Deus só vai ocorrer se “EU” me dispuser.
Declaramos que Deus depende de nossa ajuda para efetuar suas obras aqui na Terra.


“O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. (Rm 11:33-36)


Parecemos líderes sábios, dotados de uma teologia duvidosa e rasa, mas cheios da filosofia do mundo. Se discute Platão, Aristóteles, Sócrates, Descartes, Nietzsche, Sartre, Karl Marx, Engels, mas Provérbios, Eclesiastes, os 10 mandamentos, isso nunca.
Falamos palavras belas e rebuscadas, como mais-valia, justiça social, mas não passamos de pseudo-intelectuais que não fazem o que Deus ensina nas Escrituras. Parecemos ativistas sociais que querem “revolucionar” o mundo, mas não percebemos que vamos para o inferno.
Somos seletivos sobre o que “gosto e concordo” com o que a Palavra de Deus diz. Somos ativistas pela preservação da natureza (mandamento cultural), mas negamos o que Deus ensina sobre o papel do homem e da mulher (outro mandamento cultural).
Buscamos uma “nova visão”, “novos sonhos, revelações”, mas isso não devia ter mudado quando você se converteu? Ou a conversão não bastou? A Bíblia não basta?

Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (2Co 5:17)  

E como disse o Senhor a Paulo: “A minha graça te basta” 2Co 12:9

Sei que pareço pessimista, arrogante para alguns, mas não sou que estou pensando essas coisas. Tudo isso é a confrontação entre “Ser humano x Bíblia”.  

Cristo tem que ser tudo na nossa vida. Ele é a suficiência de todas nossas necessidades. A glória e honra só pode ser d´Ele. A sua soberania deve destruir meu egoísmo.
Nós não mandamos na nossa vida.
Deus não depende de nós para nada.
Nós dependemos d´Ele.

Soli Deo Gloria e Sola Christus.




http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/02/john-piper-o-que-lhe-faz-feliz/

Evangelho Cantado

Uma belíssima canção que vi no blog http://smenga.blogspot.com. A seguir o post integral:

Uma das mais lindas e singela mensagem do Evangelho (de salvação) que já vi e ouvi. Na voz de John Piper passando a mensagem e no fundo uma linda canção da Sovereign Grace Ministries. A doce voz é de Shannon Harris, esposa de Joshua Harris, bastante conhecido de todos nós. Songs for the Cross Centered Life é o título do album.
Abaixo do vídeo, está a versão em português, cuidadosamente feita pelo meu querido irmão, Fabiano Medeiros, com rima e métrica para cantar.



CANÇÃO DO EVANGELHO

Santo Deus só por a - mor
fez-se Homem, Salvador.
Meu pecar levou na cruz;
vivo, pois morreu Jesus.

Santo Deus só por a - mor
fez-se Homem, Salvador.
Meu pecar levou na cruz;
vivo, pois morreu Jesus.





The Gospel song, letra de Drew Jones e música de Bob Kauflin.

Letra ©2002, de Sovereign Grace Worship (ASCAP).
Tradução ©2008, de Fabiano Silveira Medeiros.
Música ©2002, de Sovereign Grace Praise (BMI). 
Sovereign Grace Music, divisão de Sovereign Grace Ministries. 
Dos álbuns Songs for the cross centered life e Awesome God. 
Todos os direitos reservados. 
Direitos internacionais assegurados. 
Administração nos Estados Unidos pela Integrity Music. 
Administração internacional pela CopyCare International.
Usado com permissão.
__________________________________
Fonte: Voltemos ao Evangelho: http://voltemosaoevangelho.com/blog/
Por: John Piper e Sovereign Grace. Website: desiringgod.org e sovereigngracemusic.org
Tradução e Edição: Voltemos ao Evangelho.

O Antigo e o Novo Evangelho. Como assim?

Você já ouviu falar do Novo Evangelho? Ele não foi sistematizado. Não pertence a nenhuma pessoa ou movimento. Mas está cada vez mais popular.
O Novo Evangelho é, normalmente, composto de quatro partes.
Normalmente começa com um pedido de desculpas: “Me perdoe pelos meus companheiros cristãos. Eu entendo o porquê de você odiar o Cristianismo. É como Ghandi falou, ‘porque os cristãos não se parecem mais com seu Cristo? ’. Cristãos são hipócritas, julgadores e moralistas. Eu sei que mandamos mal com as Cruzadas medievais, a escravidão e as caças as Bruxas. Tudo que eu posso dizer é: perdoe-me. Não te demos razão para crer.”
Então há o apelo a Deus como amor: “Eu sei que você já viu aqueles pregadores com cartazes e megafones gritando ‘Arrependa-se ou vá para o inferno’. Mas eu estou aqui para te dizer que Deus é amor. Veja Jesus – ele andou com prostitutas e coletores de impostos. Ele amou incondicionalmente. Há muito sofrimento no mundo, mas as boas novas da Bíblia é que Deus veio ao mundo viver em meio ao nosso sofrimento. Ele é um Deus carinhoso e seu alvo é o amor. ‘Eu não vim ao mundo para condená-lo’, foi o que Jesus disse (João 3.17). Ele amou a todos, não importa quem você fosse ou que tivesse feito. E foi isso que o levou a ser assassinado.”
A terceira parte do Novo Evangelho é um convite para se juntar a Deus em sua missão no mundo: “É uma vergonha que os cristãos não tenham mostrado esse Deus ao mundo. Mas é isso que nós fomos chamados para fazer. O reino de Deus está sendo estabelecido na Terra. Na Terra! Não em um céu longínquo depois que morrermos, mas aqui e agora. Mesmo que nós aprontemos, somos agentes de Deus para espalhar seu amor e trazer seu reino. E não o fazemos assustando as pessoas com linguagem religiosa ou forçá-los a se encaixar em um tipo de perfil religioso. Nós o fazemos por meio do amor. Esse foi o caminho de Jesus. É isso que significa segui-lo. Nós amamos nossa vizinhança e amamos trabalhar pela paz e pela justiça. Deus quer que sejamos as boas notícias para um mundo perturbado.”
Finalmente, há uma ambigüidade estudada em relação à eternidade: “Não me entenda mal, eu acredito sim na vida após a morte. Mas nosso foco deve ser no tipo de vida que vamos viver aqui e agora. Algumas pessoas irão para o inferno quando morrerem? Quem sou eu pra dizer? Deus realmente requer um tipo certo de oração ou de declaração de fé para chegar ao céu? Eu não sei, mas acho que posso deixar isso nas mãos dele. Meu dever não é julgar as pessoas, mas abençoá-las. No fim das contas, a maravilhosa graça de Deus pode nos surpreender. E certamente é nisso que eu tenho esperanças.”
Porque é tão legal?
Essa forma de falar sobre as boas novas de Deus é muito chique. É popular por diversas razões.
  1. É parcialmente verdade. Deus é amor. O reino já chegou. Cristãos podem ser estúpidos. As particularidades do Novo Evangelho normalmente são justificáveis.
  2. Lida com caricaturas. Os vilões são os pregadores explosivos das ruas, os Cruzados, e imagens caricatas da visão evangélica da salvação.
  3. O Novo Evangelho leva as pessoas a acreditar em coisas erradas sem explicitamente afirmar essas coisas erradas. Isso é, cristãos que abraçam o Novo Evangelho se sentem a salvo de críticas porque ele nunca realmente disseram que fé não é importante,  que não existe inferno, que Jesus não é o único caminho, que Deus não se ira, ou que não há necessidade de arrependimento. Essas distorções não estão explícitas, mas o Novo Evangelho é apresentado de tal forma que os não-crentes podem, e devem, chegar a essas conclusões. Em outras palavras, o Novo Evangelho permite que os não-cristãos ouçam o que querem ouvir enquanto se protegem das críticas de outros cristãos. O pregador do Novo Evangelho sempre tem a opção de, quando confrontado, dizer: “Mas eu nunca disse que não acredito nessas coisas.”
  4. Ele é maleável. O Novo Evangelho encontra as pessoas onde elas estão e as deixa lá. Ele apela ao amor e a ajuda aos pobres. E faz esse apelo de uma forma que repudia qualquer ponta de julgamento, intolerância ou religiosidade. Isso está destinado a ser popular. Ele nos diz que queremos ouvir e nos dá algo que conseguimos fazer.
  5. O Novo Evangelho é inspirador. É isso que faz a mensagem tão atraente para os jovens em particular. Eles sentem a emoção e o propósito de ser parte de uma grande causa, sem toda aquela bagagem da história, da doutrina e das partes complicadas da Igreja. Quem não vai querer participar de uma revolução amorosa?
  6. O Novo Evangelho não te traz nenhuma ofensa. É por isso que a mensagem tem tanto apelo. Os vilões estão “lá fora”. E isso pode ser um problema para qualquer um de nós. Todos nós estamos propensos a “maquiar” o Evangelho, apresentando apenas as partes atraentes e deixando de mencionar os pontos aonde Cristo não só nos conforta, mas nos confronta. E ele nos confronta mais que os pecados dos outros. É muito fácil usar o Novo Evangelho para se diferenciar de todos os maus cristãos. Isso faz com que você pareça melhor e confirma aos não-cristãos que o obstáculo de seu comprometimento está na hipocrisia e fracasso dos outros. Não se fala em arrependimento ou julgamento. Não há nada sobre a causa da morte de Jesus: nem tanto por conta de seu amor, mas por falar sobre sua divindade (Mateus 26.63-66; 27.39-43). O Novo Evangelho só fala de salvação em termos cósmicos. Na verdade, a porta é deixada aberta para o pensamento de que o inferno, se é que ele existe, provavelmente não é uma grande ameaça às pessoas.
Porque é tão errado?
Não deveria ser difícil de enxergar o que está faltando no novo evangelho. O que está faltando é o antigo evangelho, o que era pregado pelos Apóstolos; aquele definido em 1 Coríntios 15 e resumido mais tarde no Credo Apostólico.
“Mas isso que você chama de Novo Evangelho não é um substituto para o antigo evangelho. Nós acreditamos em todas aquelas coisas.”
Ok, então porque vocês não falam isso? E não só aos seus amigos íntimos ou em uma declaração de fé qualquer, mas em público? Você não precisa ser mau, mas precisa ser mais claro. Você não precisa descarregar todo o caminhão da teologia sistemática sobre alguém, mas deixar a impressão de que o inferno não é grande coisa é o contrário do que Jesus fez (Mateus 10.26-33). E quando você não fala sobre a necessidade de fé ou arrependimento, você está indo totalmente contra os Apóstolos (Atos 2.38; 16.31).
“Mas estamos apenas construindo pontes. Nós nos relacionamos com a cultura, primeiro, falando em uma linguagem que eles entendem, apresentando as partes do Evangelho que fazem mais sentido pra eles. Quando conseguimos prender sua atenção e conquistar sua confiança, passamos para o discipulado e ensinamos sobre pecado, arrependimento, fé e todo o resto. Isso é apenas pré-evangelismo.”
Sim, é verdade, nós não precisamos começar as nossas conversas onde nós queremos chegar. Mas o Novo Evangelho realmente incentiva o evangelismo, ou apenas leva o não-cristão a uma falsa segurança? Uma coisa é abrir a porta para outras conversas. Outra é fazer o cristianismo tão palatável que soa como algo que o não-cristão já faz. Isso partindo do melhor do Novo Evangelho, que lá no fundo ele é apenas o desejo de propagar o antigo evangelho.
A abordagem de Paulo com os não-cristãos em Atenas é instrutiva nesse sentido (Atos 17.16-34). Primeiro, Paulo provocou os atenienses ao falar que a cidade tinha muitos ídolos (16). Sua pregação não é guiada pelo seu desapontamento com outros cristãos, mas com sua ira contra a descrença. Em seguida, ele obtém permissão para falar (19-20). Paulo não atacou as pessoas. Ele falou para aqueles que estavam dispostos a ouvir. Mas veja o que ele faz: cria uma conexão cultural (22-23, 28), mas daí ele mostra o contraste entre o entendimento ateniense de Deus e como Deus realmente é (24-29). Sua mensagem não é sobre um estilo de vida, mas sobre adorar ao Deus verdadeiro da forma correta. Depois disso, ele clama por arrependimento (30), alerta sobre julgamento (31), e fala da ressurreição de Cristo (31).
O resultado é que alguns zombaram dele (32). Que pessoa no mundo zombaria do Novo Evangelho? Não há nada nele para não gostar. Não é escândalo em uma mensagem sobre cristãos patéticos, um Deus de amor, mudar o mundo, e como a maioria de nós provavelmente não irá para o inferno. Nunca zombarão dessa mensagem, mas o discurso de Paulo no Areópago foi zombado. E lembre-se, essa pregação em Atenas foi apenas uma introdução à mensagem cristã. Era apenas o começo, a partir de onde alguns quiseram ouvi-lo novamente (32). Paulo falou mais em sua introdução do que muitos cristãos jamais se atreverão a falar. E talvez não sejamos capazes de dizer tudo que Paulo disse em Atenas de uma vez só, mas nós certamente não deveríamos dar a impressão em nosso “pré-evangelismo” que arrependimento, julgamento, a necessidade da fé, a importância dos dogmas corretos, a centralidade da cruz e da ressurreição, a pecaminosidade e Queda do homem – as coisas que alguns sugerem ser o verdadeiro evangelismo – são velharias ultrapassadas de um cristianismo mal-intencionado e doloroso.
Um apelo final
Por favor, se você está interessado pelo Novo Evangelho ou alguma coisa parecida, repense se você está sendo justo com seus companheiros cristãos ao jogá-los todos no mesmo saco de farinha. Pense se você está pregando como Jesus pregou, chamando pessoas não para um estilo de vida, mas para o arrependimento e para a fé (Marcos 1.15). E assim como eu e meus amigos refletimos se temos ou não a paciência e a humildade necessárias para falar amavelmente com não-cristãos, reflita se o seu Deus é uma caricatura cartunesca de um Deus que nunca se ofende com o pecado (saiba que pecado é mais que não ser simpático com seus vizinhos) e nunca derrama sua ira (exceto para seu julgamento sobre aqueles que julgam demais). Pense se você está dando a atenção devida à cruz e ao Cordeiro de Deus que morreu nela para tirar o pecado do mundo. Reflita se a sua explicação da mensagem cristã soa com o que os Apóstolos pregavam ao mundo no livro de Atos.
Isso não é uma coisa pequena. E não é apenas um problema de ênfase. O Novo Evangelho não vai sustentar a igreja. Ele não é capaz de mudar os corações. E ele não salva. É crucial, portanto, que nossas escolas, conferências e editoras cristãs, e igrejas, possam discernir o Novo Evangelho do Antigo.

Kevin DeYoung
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo
Fonte: http://iprodigo.com/traducoes/o-antigo-e-o-novo-evangelho.html

Um soco no estômago

Assisti um vídeo no blog Resistência Protestante que me fez pensar muito.
Recomendo a todos.