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Sobre a PL 122 e o celeuma mackenzista

“E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou:
Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?
Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
Este é o grande e primeiro mandamento.
O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mt. 22:35-40)

Existe uma grande incompreensão da Palavra de Deus atualmente. Usamos, erroneamente, “trechos selecionados” das Sagradas Escrituras, para justificar o injustificável.
Se clama pela falta de amor dos cristãos pelos homossexuais. Os cristãos são atrasados, hipócritas ao ensinar sobre o amor e condenar o homossexualismo.
É isso o que está ocorrendo com todo o celeuma que envolve a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Igreja Presbiteriana do Brasil, e mais diretamente, o Reverendo Augusto Nicodemos Lopes.
Para poder me posicionar melhor sobre o caso, estou tentando acompanhar como alguns meios de comunicação estão se posicionando no caso da suposta acusação de “homofobia”.
E porque coloquei entre aspas a palavra homofobia?
Simples, porque não se trata de forma alguma de homofobia.
Fobia, que vem do grego Phóbos, pode ser entendida como a “Aversão a alguma coisa ” (dicionário Michaelis), “Medo intenso, horror; pavor” (dicionário Aulete).
Os cristãos não estão com pavor, horror dos homossexuais. Muito pelo contrário, seguimos à risca o que Jesus ensinou sobre amar ao próximo.
O erro consiste em não compreender que o amor exige também correção, exortação. Quem ama busca o caminho correto para o seu próximo.
Outro ponto que deve ser esclarecido é que o projeto de lei 122, é uma forma de impor coercitivamente o silencio àqueles que não concordam com os valores que o homossexualismo prega.
A Carta Magna brasileira, no seu artigo 5º estabelece:

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
...
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
...
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
...
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
    
Fica clara a existência de uma proteção a qualquer pessoa, independentemente do sexo ou da orientação sexual.
Portanto, a lei é redundante, desnecessária no que tange à proteção dos homossexuais.
Por fim, gostaria de deixar evidente que a PL122 fere a Constituição Federal, porque a liberdade de consciência, crença e manifestação de pensamento estão sendo atacados.
Manifestar os pensamentos é distinto de incitar a violência ou denegrir a imagem de alguém, que são atitudes condenáveis.
Nós, cristãos, estamos lutando para que nosso direito de manifestar nossos pensamentos não seja cerceado.
Que Deus abençoe a todos.

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1:27)

Daniel Kim 

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