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Doutrina + Música = Sim é possível

Shai Linne e John Piper nos ensinam que é possível termos músicas com doutrina sólida e fiel às Escrituras.
Soli Deo Gloria!


Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2009/08/shai-linne-john-piper-em-adao-todos-morrem/
Tradução e Edição: Lucas da Silva Maria.

Geração X, Y, Z...E cadê o crescimento espiritual?

Existe um grande problema em enfatizarmos demais a questão do “conflito de gerações”. São inúmeros os artigos a respeito do assunto, inclusive no meio cristão, mas que apenas destacam a “geração x, y, z....”.
A minha dúvida, que pode ser a do leitor, é a seguinte: porque tanta ênfase em atingir essas gerações com suas especificidades, sem que se valorize os conhecimentos que podem ser adquiridos através de uma interação com as pessoas que sentam ao nosso lado no banco da igreja, mais especificamente, os anciãos e adultos?
Somos, por acaso, uma geração tão auto-suficiente? A vida cristã dos mais velhos não poderiam nos trazer lições preciosas?
Não questiono a necessidade de se conhecer melhor e como devemos nos comunicar com as novas gerações, mas sim o surgimento de “líderes espirituais” que “abrem” igrejas e congregações voltadas só para jovens. Isso tem um nome: acepção de pessoas. E o pior, é contra as Escrituras!

“Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego;
Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”. (Rm 2:10-11)
  
Outra coisa: Os jovens vão envelhecer, e aí o que vai acontecer? Vão ser todos expulsos da igreja?
Por fim estou postando um texto bastante pertinente que trata desse assunto. Boa leitura.

Soli Deo Gloria!

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TITO 1

Depois que foi liberto da prisão domiciliar, que cumpriu junto à guarda pretoriana em Roma, Paulo parte em nova viagem missionária. Na retomada de sua campanha evangelística, Paulo passa pela ilha de Creta, na qual ele e Tito apresentam o evangelho. Tito era um filho espiritual de Paulo, que veio a se tornar um grande amigo e cooperador. O apóstolo decide deixar Tito em Creta para liderar a organização da Igreja em Creta. Enquanto esteve ao lado de Paulo, Tito foi instruído e vivenciou experiências que o moldaram como líder. Após a separação, Paulo procurou obter informações sobre progresso do pupilo na tarefa que lhe foi conferida, e pelo que tomou conhecimento, decidiu escrever uma carta em que encoraja o discípulo, fortalece a sua autoridade pastoral frente os cretenses e orienta na resolução de alguns problemas.

Em diversas passagens das Sagradas Escrituras, vemos Deus utilizando a relação mestre e pupilo como meio para a preparação de novos líderes. Deus vocaciona um jovem e escolhe um servo maduro e experiente para ajudar na formação desse novo líder. Para que esse projeto obtenha êxito, o mentor precisa ser alguém disposto a ensinar, cuja vida sirva de modelo de cristão, e o pupilo seja uma pessoa leal e humilde.

Na carta que Paulo escreve a Tito, o apóstolo aponta como responsabilidade moral da mulher cristã madura, ensinar as mais jovens a se portarem de um modo que a “Palavra de Deus não seja difamada”. Preocupar-se com a formação do caráter cristão dos mais jovens é parte do cumprimento do segundo mandamento do Senhor, e, por conseguinte, responsabilidade daqueles que estão há mais tempo com Cristo, não importando se visa ou não à renovação da liderança.

Entristeço-me quando noto que este modelo escriturístico, o mentoreamento, encontra-se engavetado na maioria das igrejas, sendo substituído pela agenda do ativismo cristão, que mina a comunhão entre as diferentes gerações. A Palavra do Senhor nos estimula a investirmos no estreitamento dos laços entre jovens e velhos, para que a troca de experiências gere um aperfeiçoamento espiritual mútuo, fortalecendo a comunidade de fé. Separando-os, o que ganhamos de imediato é o desinteresse de um pelo outro, gerando dificuldade no processo de renovação da liderança, culminando no desprezo do velho e na soberba do jovem. E, infelizmente, é isso o que vem acontecendo.

Roosevelt Nunes

Fonte: http://jovemref.blogspot.com/2010/12/tito-i.html

3 meses

Já se passaram aproximadamente 3 meses desde que escrevi pela última vez neste espaço virtual.
Foram meses de reclusão, refletindo e observando as coisas ao meu redor, e é claro, dentro de mim.
Após a leitura da Palavra de Deus, seja para a preparação das aulas dominicais, seja para a manutenção pessoal, via devocional ou plano de leitura, algumas coisas se tornaram mais evidentes:

1) Minha necessidade de aprender a ter uma vida tal qual Jô, que mesmo diante de todo o sofrimento, perdas, aprendeu que Deus é soberano, podendo fazer o que quiser com a vida das pessoas. Ele nunca estará sendo injusto, sádico, malvado.

2) O pensamento cristão da atualidade se mostra totalmente contra as Escrituras. (Eu sei, você deve estar pensando: Como assim, você enlouqueceu? Ou então: Esse cara chato de novo!).
Gostaria de esclarecer um pouco isso. O cristianismo pregado e ensinado, na maioria das igrejas, tem se voltado para o “Eu”. As pessoas buscam a Cristo por que querem obter d´Ele benefícios, como bênçãos materiais e financeiras, obter um bom emprego, ter uma carreira bem-sucedida, serem reconhecidas pelas pessoas, tal como disse Romário uma vez: “ Deus olhou lá do céu , apontou o dedo pra mim e disse: você é o cara”.
Achamos que o mundo só vai mudar quando “EU” mudar.
Pensamos que a obra de Deus só vai ocorrer se “EU” me dispuser.
Declaramos que Deus depende de nossa ajuda para efetuar suas obras aqui na Terra.


“O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. (Rm 11:33-36)


Parecemos líderes sábios, dotados de uma teologia duvidosa e rasa, mas cheios da filosofia do mundo. Se discute Platão, Aristóteles, Sócrates, Descartes, Nietzsche, Sartre, Karl Marx, Engels, mas Provérbios, Eclesiastes, os 10 mandamentos, isso nunca.
Falamos palavras belas e rebuscadas, como mais-valia, justiça social, mas não passamos de pseudo-intelectuais que não fazem o que Deus ensina nas Escrituras. Parecemos ativistas sociais que querem “revolucionar” o mundo, mas não percebemos que vamos para o inferno.
Somos seletivos sobre o que “gosto e concordo” com o que a Palavra de Deus diz. Somos ativistas pela preservação da natureza (mandamento cultural), mas negamos o que Deus ensina sobre o papel do homem e da mulher (outro mandamento cultural).
Buscamos uma “nova visão”, “novos sonhos, revelações”, mas isso não devia ter mudado quando você se converteu? Ou a conversão não bastou? A Bíblia não basta?

Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (2Co 5:17)  

E como disse o Senhor a Paulo: “A minha graça te basta” 2Co 12:9

Sei que pareço pessimista, arrogante para alguns, mas não sou que estou pensando essas coisas. Tudo isso é a confrontação entre “Ser humano x Bíblia”.  

Cristo tem que ser tudo na nossa vida. Ele é a suficiência de todas nossas necessidades. A glória e honra só pode ser d´Ele. A sua soberania deve destruir meu egoísmo.
Nós não mandamos na nossa vida.
Deus não depende de nós para nada.
Nós dependemos d´Ele.

Soli Deo Gloria e Sola Christus.




http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/02/john-piper-o-que-lhe-faz-feliz/

Evangelho Cantado

Uma belíssima canção que vi no blog http://smenga.blogspot.com. A seguir o post integral:

Uma das mais lindas e singela mensagem do Evangelho (de salvação) que já vi e ouvi. Na voz de John Piper passando a mensagem e no fundo uma linda canção da Sovereign Grace Ministries. A doce voz é de Shannon Harris, esposa de Joshua Harris, bastante conhecido de todos nós. Songs for the Cross Centered Life é o título do album.
Abaixo do vídeo, está a versão em português, cuidadosamente feita pelo meu querido irmão, Fabiano Medeiros, com rima e métrica para cantar.



CANÇÃO DO EVANGELHO

Santo Deus só por a - mor
fez-se Homem, Salvador.
Meu pecar levou na cruz;
vivo, pois morreu Jesus.

Santo Deus só por a - mor
fez-se Homem, Salvador.
Meu pecar levou na cruz;
vivo, pois morreu Jesus.





The Gospel song, letra de Drew Jones e música de Bob Kauflin.

Letra ©2002, de Sovereign Grace Worship (ASCAP).
Tradução ©2008, de Fabiano Silveira Medeiros.
Música ©2002, de Sovereign Grace Praise (BMI). 
Sovereign Grace Music, divisão de Sovereign Grace Ministries. 
Dos álbuns Songs for the cross centered life e Awesome God. 
Todos os direitos reservados. 
Direitos internacionais assegurados. 
Administração nos Estados Unidos pela Integrity Music. 
Administração internacional pela CopyCare International.
Usado com permissão.
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Fonte: Voltemos ao Evangelho: http://voltemosaoevangelho.com/blog/
Por: John Piper e Sovereign Grace. Website: desiringgod.org e sovereigngracemusic.org
Tradução e Edição: Voltemos ao Evangelho.

O Antigo e o Novo Evangelho. Como assim?

Você já ouviu falar do Novo Evangelho? Ele não foi sistematizado. Não pertence a nenhuma pessoa ou movimento. Mas está cada vez mais popular.
O Novo Evangelho é, normalmente, composto de quatro partes.
Normalmente começa com um pedido de desculpas: “Me perdoe pelos meus companheiros cristãos. Eu entendo o porquê de você odiar o Cristianismo. É como Ghandi falou, ‘porque os cristãos não se parecem mais com seu Cristo? ’. Cristãos são hipócritas, julgadores e moralistas. Eu sei que mandamos mal com as Cruzadas medievais, a escravidão e as caças as Bruxas. Tudo que eu posso dizer é: perdoe-me. Não te demos razão para crer.”
Então há o apelo a Deus como amor: “Eu sei que você já viu aqueles pregadores com cartazes e megafones gritando ‘Arrependa-se ou vá para o inferno’. Mas eu estou aqui para te dizer que Deus é amor. Veja Jesus – ele andou com prostitutas e coletores de impostos. Ele amou incondicionalmente. Há muito sofrimento no mundo, mas as boas novas da Bíblia é que Deus veio ao mundo viver em meio ao nosso sofrimento. Ele é um Deus carinhoso e seu alvo é o amor. ‘Eu não vim ao mundo para condená-lo’, foi o que Jesus disse (João 3.17). Ele amou a todos, não importa quem você fosse ou que tivesse feito. E foi isso que o levou a ser assassinado.”
A terceira parte do Novo Evangelho é um convite para se juntar a Deus em sua missão no mundo: “É uma vergonha que os cristãos não tenham mostrado esse Deus ao mundo. Mas é isso que nós fomos chamados para fazer. O reino de Deus está sendo estabelecido na Terra. Na Terra! Não em um céu longínquo depois que morrermos, mas aqui e agora. Mesmo que nós aprontemos, somos agentes de Deus para espalhar seu amor e trazer seu reino. E não o fazemos assustando as pessoas com linguagem religiosa ou forçá-los a se encaixar em um tipo de perfil religioso. Nós o fazemos por meio do amor. Esse foi o caminho de Jesus. É isso que significa segui-lo. Nós amamos nossa vizinhança e amamos trabalhar pela paz e pela justiça. Deus quer que sejamos as boas notícias para um mundo perturbado.”
Finalmente, há uma ambigüidade estudada em relação à eternidade: “Não me entenda mal, eu acredito sim na vida após a morte. Mas nosso foco deve ser no tipo de vida que vamos viver aqui e agora. Algumas pessoas irão para o inferno quando morrerem? Quem sou eu pra dizer? Deus realmente requer um tipo certo de oração ou de declaração de fé para chegar ao céu? Eu não sei, mas acho que posso deixar isso nas mãos dele. Meu dever não é julgar as pessoas, mas abençoá-las. No fim das contas, a maravilhosa graça de Deus pode nos surpreender. E certamente é nisso que eu tenho esperanças.”
Porque é tão legal?
Essa forma de falar sobre as boas novas de Deus é muito chique. É popular por diversas razões.
  1. É parcialmente verdade. Deus é amor. O reino já chegou. Cristãos podem ser estúpidos. As particularidades do Novo Evangelho normalmente são justificáveis.
  2. Lida com caricaturas. Os vilões são os pregadores explosivos das ruas, os Cruzados, e imagens caricatas da visão evangélica da salvação.
  3. O Novo Evangelho leva as pessoas a acreditar em coisas erradas sem explicitamente afirmar essas coisas erradas. Isso é, cristãos que abraçam o Novo Evangelho se sentem a salvo de críticas porque ele nunca realmente disseram que fé não é importante,  que não existe inferno, que Jesus não é o único caminho, que Deus não se ira, ou que não há necessidade de arrependimento. Essas distorções não estão explícitas, mas o Novo Evangelho é apresentado de tal forma que os não-crentes podem, e devem, chegar a essas conclusões. Em outras palavras, o Novo Evangelho permite que os não-cristãos ouçam o que querem ouvir enquanto se protegem das críticas de outros cristãos. O pregador do Novo Evangelho sempre tem a opção de, quando confrontado, dizer: “Mas eu nunca disse que não acredito nessas coisas.”
  4. Ele é maleável. O Novo Evangelho encontra as pessoas onde elas estão e as deixa lá. Ele apela ao amor e a ajuda aos pobres. E faz esse apelo de uma forma que repudia qualquer ponta de julgamento, intolerância ou religiosidade. Isso está destinado a ser popular. Ele nos diz que queremos ouvir e nos dá algo que conseguimos fazer.
  5. O Novo Evangelho é inspirador. É isso que faz a mensagem tão atraente para os jovens em particular. Eles sentem a emoção e o propósito de ser parte de uma grande causa, sem toda aquela bagagem da história, da doutrina e das partes complicadas da Igreja. Quem não vai querer participar de uma revolução amorosa?
  6. O Novo Evangelho não te traz nenhuma ofensa. É por isso que a mensagem tem tanto apelo. Os vilões estão “lá fora”. E isso pode ser um problema para qualquer um de nós. Todos nós estamos propensos a “maquiar” o Evangelho, apresentando apenas as partes atraentes e deixando de mencionar os pontos aonde Cristo não só nos conforta, mas nos confronta. E ele nos confronta mais que os pecados dos outros. É muito fácil usar o Novo Evangelho para se diferenciar de todos os maus cristãos. Isso faz com que você pareça melhor e confirma aos não-cristãos que o obstáculo de seu comprometimento está na hipocrisia e fracasso dos outros. Não se fala em arrependimento ou julgamento. Não há nada sobre a causa da morte de Jesus: nem tanto por conta de seu amor, mas por falar sobre sua divindade (Mateus 26.63-66; 27.39-43). O Novo Evangelho só fala de salvação em termos cósmicos. Na verdade, a porta é deixada aberta para o pensamento de que o inferno, se é que ele existe, provavelmente não é uma grande ameaça às pessoas.
Porque é tão errado?
Não deveria ser difícil de enxergar o que está faltando no novo evangelho. O que está faltando é o antigo evangelho, o que era pregado pelos Apóstolos; aquele definido em 1 Coríntios 15 e resumido mais tarde no Credo Apostólico.
“Mas isso que você chama de Novo Evangelho não é um substituto para o antigo evangelho. Nós acreditamos em todas aquelas coisas.”
Ok, então porque vocês não falam isso? E não só aos seus amigos íntimos ou em uma declaração de fé qualquer, mas em público? Você não precisa ser mau, mas precisa ser mais claro. Você não precisa descarregar todo o caminhão da teologia sistemática sobre alguém, mas deixar a impressão de que o inferno não é grande coisa é o contrário do que Jesus fez (Mateus 10.26-33). E quando você não fala sobre a necessidade de fé ou arrependimento, você está indo totalmente contra os Apóstolos (Atos 2.38; 16.31).
“Mas estamos apenas construindo pontes. Nós nos relacionamos com a cultura, primeiro, falando em uma linguagem que eles entendem, apresentando as partes do Evangelho que fazem mais sentido pra eles. Quando conseguimos prender sua atenção e conquistar sua confiança, passamos para o discipulado e ensinamos sobre pecado, arrependimento, fé e todo o resto. Isso é apenas pré-evangelismo.”
Sim, é verdade, nós não precisamos começar as nossas conversas onde nós queremos chegar. Mas o Novo Evangelho realmente incentiva o evangelismo, ou apenas leva o não-cristão a uma falsa segurança? Uma coisa é abrir a porta para outras conversas. Outra é fazer o cristianismo tão palatável que soa como algo que o não-cristão já faz. Isso partindo do melhor do Novo Evangelho, que lá no fundo ele é apenas o desejo de propagar o antigo evangelho.
A abordagem de Paulo com os não-cristãos em Atenas é instrutiva nesse sentido (Atos 17.16-34). Primeiro, Paulo provocou os atenienses ao falar que a cidade tinha muitos ídolos (16). Sua pregação não é guiada pelo seu desapontamento com outros cristãos, mas com sua ira contra a descrença. Em seguida, ele obtém permissão para falar (19-20). Paulo não atacou as pessoas. Ele falou para aqueles que estavam dispostos a ouvir. Mas veja o que ele faz: cria uma conexão cultural (22-23, 28), mas daí ele mostra o contraste entre o entendimento ateniense de Deus e como Deus realmente é (24-29). Sua mensagem não é sobre um estilo de vida, mas sobre adorar ao Deus verdadeiro da forma correta. Depois disso, ele clama por arrependimento (30), alerta sobre julgamento (31), e fala da ressurreição de Cristo (31).
O resultado é que alguns zombaram dele (32). Que pessoa no mundo zombaria do Novo Evangelho? Não há nada nele para não gostar. Não é escândalo em uma mensagem sobre cristãos patéticos, um Deus de amor, mudar o mundo, e como a maioria de nós provavelmente não irá para o inferno. Nunca zombarão dessa mensagem, mas o discurso de Paulo no Areópago foi zombado. E lembre-se, essa pregação em Atenas foi apenas uma introdução à mensagem cristã. Era apenas o começo, a partir de onde alguns quiseram ouvi-lo novamente (32). Paulo falou mais em sua introdução do que muitos cristãos jamais se atreverão a falar. E talvez não sejamos capazes de dizer tudo que Paulo disse em Atenas de uma vez só, mas nós certamente não deveríamos dar a impressão em nosso “pré-evangelismo” que arrependimento, julgamento, a necessidade da fé, a importância dos dogmas corretos, a centralidade da cruz e da ressurreição, a pecaminosidade e Queda do homem – as coisas que alguns sugerem ser o verdadeiro evangelismo – são velharias ultrapassadas de um cristianismo mal-intencionado e doloroso.
Um apelo final
Por favor, se você está interessado pelo Novo Evangelho ou alguma coisa parecida, repense se você está sendo justo com seus companheiros cristãos ao jogá-los todos no mesmo saco de farinha. Pense se você está pregando como Jesus pregou, chamando pessoas não para um estilo de vida, mas para o arrependimento e para a fé (Marcos 1.15). E assim como eu e meus amigos refletimos se temos ou não a paciência e a humildade necessárias para falar amavelmente com não-cristãos, reflita se o seu Deus é uma caricatura cartunesca de um Deus que nunca se ofende com o pecado (saiba que pecado é mais que não ser simpático com seus vizinhos) e nunca derrama sua ira (exceto para seu julgamento sobre aqueles que julgam demais). Pense se você está dando a atenção devida à cruz e ao Cordeiro de Deus que morreu nela para tirar o pecado do mundo. Reflita se a sua explicação da mensagem cristã soa com o que os Apóstolos pregavam ao mundo no livro de Atos.
Isso não é uma coisa pequena. E não é apenas um problema de ênfase. O Novo Evangelho não vai sustentar a igreja. Ele não é capaz de mudar os corações. E ele não salva. É crucial, portanto, que nossas escolas, conferências e editoras cristãs, e igrejas, possam discernir o Novo Evangelho do Antigo.

Kevin DeYoung
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo
Fonte: http://iprodigo.com/traducoes/o-antigo-e-o-novo-evangelho.html

Um soco no estômago

Assisti um vídeo no blog Resistência Protestante que me fez pensar muito.
Recomendo a todos.